Apesar do crescimento do evangelho nas camadas C, B e A da população, o preconceito contra os evangélicos continua enraizado na cultura nacional. Herança da colonização portuguesa e espanhola na América Latina. O mais grave, porém, é a discriminação dentro das instituições do estado que, em tese, deveria ser laico e não o é. O governo cotinua investindo vultosas somas em igrejas e festas católicas.
Quando se trata de evangélicos o tratamento é outro. Ainda bem que os evangélicos são orientados a dizimar e a ofertar com fidelidade, coisa que incomoda a muita gente, inclusive o estado.
As Antônias Lúcias, os Edis Macedos, os Hernandes, as Sonhas, os Malafaias com todos os defeitos e falhas reunidos - estão sujeitos a fraquezas porque são humanos - devem ser apoiados e reconhecidos pelos evangélicos. São eles que desafiam a Globo, o poder econômico e o poder político a favor dos seus.
O estado também também investe recursos públicos no apoio ao homossexualismo e ao aborto.
3 comentários:
Prezado Vereador,
As relações entre o Estado e a Igreja Católica no Brasil vêm de longos períodos, desde a colonização, que já vem da Idade Média, até hoje não houve de fato a separação, ou seja, mesmo decretada a separação legal do poder estatal da igreja isso não configurou a separação de fato entre eles. Era costume o Estado, representado pelo Imperador como protetor da Igreja, privilégio concedido pelo papa, construir e manter templos e conventos, prover o sustento dos religiosos, nomear bispos e censurar todas as bulas, cartas e demais documentos eclesiásticos antes de sua publicação. Então vejamos algumas situações ocorridas:
1. Quem era as pessoas que ensinavam, era os Jesuítas, portanto o ensino não era leigo e sim eclesiástico;
2. Os cemitérios eram localizados nas dependências das igrejas, depois foi passado para esfera pública;
3. Os casamentos religiosos eram reconhecidos pelo Estado;
Embora tenhamos hoje a liberdade religiosa, de culto, crença, etc., o Estado mantem relações muito próximas com a Igreja católica, relações que não se comprara com as igrejas evangélicas que em números de congregações, templos são bem maiores. Recentemente noticiado pela mídia, vimos um Convênio com repasse de recursos públicos, firmado entre o Estado e a Diocese de Rio Branco para construção e reforma de um espaço, ajuda do Estado na festa do novenário de Cruzeiro do Sul, organizado pela Igreja católica e se formos pesquisar talvez encontraremos outros, nada contra esses convênios, mas que haja um equilíbrio e não discriminação.
Em até pouco tempo não vínhamos pastores sendo convidados para participar de eventos e inaugurações no Estado e prefeitura, estamos vendo agora as autoridades convidando padres e também pastores, porque existem algumas pessoas de influencia que exercem cargos importantes no governo, os quais fazem parte de igrejas evangélicas. Creio que ainda existem laços fortes de relações entre o Estado e a Igreja Católica, não somente no Estado como também na nação brasileira.
Com certeza o Estado ganharia, firmando convênios com igrejas, sem discriminação, para recuperações de jovens, adolescentes em estado de risco social, recuperação de presos, ensino e tantas outras ações que poderão ser executadas em forma de colaboração,
Por fim, nos últimos anos, temos visto o crescimento acelerado das igrejas evangélicas, isso tem sido noticiado pela grande mídia e comprovado pelo IBGE, motivo pelo qual, o Estado tem mudado de certa forma o olhar para essa camada da população, mesmo que de forma minúscula. Já é um sinal de que as coisas estão mudando, mas continuamos vendo a discriminação com os evangélicos dentro dos órgãos públicos. Eu mesmo já participei de reuniões com Secretários de Estado em que palavras expressadas com ironia foram proferidas contra os evangélicos, tipo assim: “agora esse pessoal querem ocupar os prédios públicos para fazerem suas reuniões”, “aquelas crentizinhas, gritaram aleluia..risos” e outras que a gente ouve. O preconceito ainda existe, mas visualizamos uma grande certeza de que esse preconceito enraizado esteja com os dias contados.
Cordialmente,
MAURILHO DA COSTA SILVA
Maurilho.silva@hotmail.com
Astério
Não esqueço o que sempre nosso Apóstolo fala: "Se juntos não somos fortes desunidos não somos nada". Acompanho seus pocisionamentos na câmara e vejo a indiferença de alguns em relaçâo ao que Deus diz en sua palavra em sobre o aborto e homossexualismo. Contra evangelicos tem preconçeito sim,"bem na sua maioria". E se o estado e instituiçÔes publicas nâo concordam com o que Deus diz devemos cada vez mais estarmos juntos e ocuparmos os melhores lugares. Sou da Renovada sou 12 e se depender de mim e minha familia você continua defendendo o evangelho do Senhor JESUS na câmara.
Alexandre Rodrigues
Concordo com o fato dos evangélicos serem abandonados pelo estado, mas antes de tudo, o estado não é católico, mas seus dirigentes podem ser, motivo pelo tal desconforto. Não podemos nos esquecer que em varias correntes das igrejas protestantes tendem ao isolamento, apartir do momento que se dizendo "os eleitos de Deus" os mesmos acabam por criar um fobismo entre as varias teologias e crédos. Grandes nomes da evangelização brasileira teimam em queimar imagem e a discursar contra outras fés. Tal ato é inaceitavel moral e socialmente, e gera um grande vazio entre as diversas vertentes da fé, dificultando entendimentos e até o apoio mutuo que seria um crescimento humanistico incrivel.
já falando ecumenicamente tanto a igreja católica, judeus, evangelicos entre outros estão em grande harmônia ou procurando ao menos uma forma de conviver em paz. Desta forma nos resta esperar que Deus ilumine estas pessoas e as igrejas consigam se unir pelo bem ao próximo e até se ajudarem e ajudarem ao governo manter sua visão reta e igualitária. acredito que um maior envolvimento entre as igrejas poderia ajudar muito. Afinal somos todos filhos de Deus e devemos nos respeitar e ajudar como amados irmãos.
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