quarta-feira, 14 de novembro de 2007

REELEIÇÃO
O prefeito Raimundo Angelim está cumprindo fielmente ao que se propôs: cuidar da cidade e ampliar os investimentos em Educação, Saúde, saneamento básico, abastecimento de água, construir calçadas e pavimentar avenidas e ruas de alguns bairros periféricos. É louvável não haver denúncias de corrupção contra sua gestão. Esses fatos somados por si só respaldam sua reeleição. Para saber se realmente ele está fazendo o que afirmo basta lembrar Rio Branco em dezembro de 2004, quando o abandono, o lixo e a buraqueira eram cartões postais da cidade.

POLÍTICO OU TÉCNICO?
Binho Marques e Raimundo Angelim são gestores. É evidente. A reclamação que mais ouço nos bastidores é de que na hora de pedir votos recorrem aos políticos, mas blindam a administração para ingerências políticas. Melhor dizendo, a participação de políticos nas decisões de obras e projetos. Reclamam que reivindicações políticas não são atendidas. Essa seria, inclusive, a maior mágoa do deputado federal Sérgio Petecão, razão pela qual está rebelado e querendo se entrincheirar no campo da oposição.

A EXPLICAÇÃO
A explicação mais plausível que encontrei é que políticos administrando sem um perfil técnico – ou se permitindo a ingerência política na administração – o caos se instala. Político no sentido aqui configurado vive de fazer favores, o que também é inerente ao nosso sistema, portanto, costumam confundir o público com o privado. Quem justifica cita como exemplo administrações passadas tanto no governo quanto na prefeitura que foram verdadeiros desastres.

MAIS VALIA
Empresário que se preza não é político. Quando envereda por esta senda costuma falir rapidamente. Encerra a carreira todo endividado. É menos difícil um político se transformar em empresário do que um empresário em político. A explicação é simples: o empresário vive do lucro, o político (infelizmente) de fazer favores.

MUDANÇA DE MENTE
A imagem dos políticos e a política em si só vão melhorar quando a população compreender que a troca de favores é nociva ao bem comum. Que estimula a corrupção em todos os níveis da administração pública e privada. Fazer favor custa caro e sempre é debitado nos cofres públicos. Alguém tem que pagar a conta. É necessário entender também que o político deve ser avaliado pelo resultado de seu trabalho como homem público e não como aquele que “ajuda mais”.





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