Depois das eleições de 2004 disse a uma pessoa que nunca mais na vida sentaria na mesa (politicamente falando) com as mesmas pessoas que tinham administrado a prefeitura de Rio Branco e liderado a oposição na Câmara Municipal. Fui mal interpretado!
Disse que: “Ainda que me custasse o mandato e uma carreira política me sentia na obrigação moral de apoiar na Câmara a administração do prefeito Raimundo Angelim (PT) que havia ajudado a derrotar em 2000”. Contrariei interesses pessoais!
Vejo, hoje, pessoas que ajudaram à oposição nesse Estado usando os mesmos argumentos que utilizei em 2004. Apenas antevi a carnificina política dentro dos partidos de oposição e o massacre que a compra de votos faria em algumas lideranças que mereciam, pela história de luta apesar da falta de ternura, estarem representando o povo do Acre. Vale lembrar que a compra de votos também se deu no âmbito da oposição.
Não comprei votos, não compro nem comprarei ainda que me custe o mandato. As favas com mandato, minha alma e minha liberdade são mais importantes. Não fui não sou e nunca vou ser escravo de mandato político. Dizer que não me senti prejudicado pela compra de votos é negar a verdade.
Diante da enxurrada de compra de votos só me restou sentar na curva do rio e assistir impassível à deformidade do sistema político eleitoral. Por conta disso, não derramo uma lágrima. “Luzes da Ribalta”.
O que se espera do Tribunal Regional Eleitoral? RIGOR com os criminosos. Do contrário, estaremos fadados ao fracasso moral. Que dirão, pois, os eleitores do futuro? Nossos pais eram venais. Vendiam e compravam votos. A política naquela época era um mar de lama. Uma pouca vergonha! Não quero isso para minha vida. Estou fora.
Às vezes sinto no fundo do coração que tenho algo em comum com o advogado Luís Saraiva e o professor Marcos Afonso.
Nós jornalistas (não a imprensa) estamos sendo incompetentes na abordagem da compra de votos. Das duas uma: ou pela falta de compromisso ou pela apatia que toma conta de todos quando achamos que as coisas não mudam. Onde estão as entrelinhas? Os comentários? Os debates (não monólogos) na televisão? As enquetes com a população? O povo precisa ser envolvido nessa campanha cívica. O MP, os juízes, as instituições. O problema é que alguns estão preocupados apenas com a própria gordura. A própria banha.
Ao que parece, só existe uma voz clamando no deserto. Vamos deixar acontecer tudo de novo ano que vem? Ressuscitem os ideais de Castro Alves. Existem muitos escravos a serem libertos. Escravos da pobreza, da ignorância, da ruína moral que a compra de votos gera. Só há um meio de combatê-la (a compra de votos) fazendo JUSTIÇA!
A propósito, orava pela madrugada há cerca de três dias quando Deus me levou a liberar perdão. De novo, Senhor? Questionei! De novo, meu filho. Vamos! Começa a liberar perdão novamente. Quando terminei pensei que estava flutuando sobre a cidade de Rio Branco. Como é bom voar nas asas do Espírito.
Disse que: “Ainda que me custasse o mandato e uma carreira política me sentia na obrigação moral de apoiar na Câmara a administração do prefeito Raimundo Angelim (PT) que havia ajudado a derrotar em 2000”. Contrariei interesses pessoais!
Vejo, hoje, pessoas que ajudaram à oposição nesse Estado usando os mesmos argumentos que utilizei em 2004. Apenas antevi a carnificina política dentro dos partidos de oposição e o massacre que a compra de votos faria em algumas lideranças que mereciam, pela história de luta apesar da falta de ternura, estarem representando o povo do Acre. Vale lembrar que a compra de votos também se deu no âmbito da oposição.
Não comprei votos, não compro nem comprarei ainda que me custe o mandato. As favas com mandato, minha alma e minha liberdade são mais importantes. Não fui não sou e nunca vou ser escravo de mandato político. Dizer que não me senti prejudicado pela compra de votos é negar a verdade.
Diante da enxurrada de compra de votos só me restou sentar na curva do rio e assistir impassível à deformidade do sistema político eleitoral. Por conta disso, não derramo uma lágrima. “Luzes da Ribalta”.
O que se espera do Tribunal Regional Eleitoral? RIGOR com os criminosos. Do contrário, estaremos fadados ao fracasso moral. Que dirão, pois, os eleitores do futuro? Nossos pais eram venais. Vendiam e compravam votos. A política naquela época era um mar de lama. Uma pouca vergonha! Não quero isso para minha vida. Estou fora.
Às vezes sinto no fundo do coração que tenho algo em comum com o advogado Luís Saraiva e o professor Marcos Afonso.
Nós jornalistas (não a imprensa) estamos sendo incompetentes na abordagem da compra de votos. Das duas uma: ou pela falta de compromisso ou pela apatia que toma conta de todos quando achamos que as coisas não mudam. Onde estão as entrelinhas? Os comentários? Os debates (não monólogos) na televisão? As enquetes com a população? O povo precisa ser envolvido nessa campanha cívica. O MP, os juízes, as instituições. O problema é que alguns estão preocupados apenas com a própria gordura. A própria banha.
Ao que parece, só existe uma voz clamando no deserto. Vamos deixar acontecer tudo de novo ano que vem? Ressuscitem os ideais de Castro Alves. Existem muitos escravos a serem libertos. Escravos da pobreza, da ignorância, da ruína moral que a compra de votos gera. Só há um meio de combatê-la (a compra de votos) fazendo JUSTIÇA!
A propósito, orava pela madrugada há cerca de três dias quando Deus me levou a liberar perdão. De novo, Senhor? Questionei! De novo, meu filho. Vamos! Começa a liberar perdão novamente. Quando terminei pensei que estava flutuando sobre a cidade de Rio Branco. Como é bom voar nas asas do Espírito.
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