quarta-feira, 11 de julho de 2007

Bastidores

Zeca Bestene esteve em Brasiléia no final de semana passado. Foi ao aniversário do primo, o médico Tufic Saad. Na ida passou na casa do ex-prefeito Luís Hassem, em Epitaciolândia. Conversou com André Hassem e fez o convite para que ele se filiasse ao PP. Zeca sugeriu a André que converse com Tião Flores para a definição da chapa que vai disputar com José Ronaldo (PSB).

Osmarino Amâncio deu o ar de sua graça. Apareceu discursando no domingo passado no bairro Samaúma, em Brasiléia. Para uma pequena platéia de desocupados ridicularizava a obra feita pela prefeita Leila Galvão. Segundo ele, o povo não quer praças de esportes na periferia. Quer casa e comida.

Os rebeldes do PT em Epitaciolândia, se duvidar, não elegem um vereador. Ao que parece o prefeito José Ronaldo (PSB) não está perdendo o sono. Na avaliação do deputado Delorgens Campos, o partido pode lançar uma chapa puro sangue. O mais interessante: terá o apoio da Frente Popular, do governo e de Jorge Viana. Quanto ao PT local, que faça uma auto crítica e busque o caminho da conciliação.

Várias igrejas evangélicas se preparam para lançar a campanha “Nós amamos os homossexuais, queremos que eles se convertam”. A idéia é mostrar para a sociedade que os evangélicos não fazem acepção de pessoas, de seres humanos. Todos precisam do amor de Deus. Porém, não abrem mão de não aceitar as relações sexuais ilícitas, entre elas o homossexualismo. “Amor é amor. Sexo é sexo”.

O jornalista Sílvio Martinello tinha razão. O Joseph Ratzinger começou a botar as unhas de fora. Deve ser a herança nacional socialista da sua juventude. Talvez não! Pode ser o tempo que passou como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé – novo nome da inquisição atual. Em dias conturbados (dias maus como diz a Bíblia) não será surpresa anunciar a volta das Cruzadas. Yerushalaim vamos nós!!

O jornalista Luís Carlos Moreira Jorge me telefona para dizer que a proposta de minha autoria, que prevê que permissionários dos mercados públicos possam transferir seus boxes a título de “venda do ponto comercial”, transforma os locais em mercados persas.

Discordo. Haverá critérios, a prefeitura vai ser responsável direta pela negociação. O que não vale é passar trinta anos construindo um “ponto comercial” e depois entregar pára a prefeitura de graça. Vou insistir com o projeto. Em outras cidades do Brasil a lei de locação já permite.

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