quarta-feira, 18 de julho de 2007

Pela tangente

A juíza Solange Facundes deverá ser a escolhida para galgar o posto de desembargadora na vaga de Ciro Facundo de Almeida. Solange tem uma larga folha de serviços prestados ao povo do Acre. É moderna e ousada nas opiniões. Tem a capacidade ímpar de aproximar o Poder Judiciário da população. Sem desmerecer os demais concorrentes, ela é a bola da vez.

As colunas dos jornais A Gazeta, Página 20, A Tribuna e O Rio Branco falam abertamente que a próxima eleição será marcada pela compra de votos como foi a anterior. Fico me perguntando: O que eu faria se fosse um dos juízes que compõe a Justiça Eleitoral? O combate à compra de votos depende apenas do juiz? Como punir candidatos corruptos com processos cheios de vícios? Falhos na sua concepção? Por que o sistema é tão injusto? E a legislação? Fraquinha...fraquinha. Também acho que faltam condições materiais e financeiras para inibir a compra de votos.

Faço, agora, como o Paulo de Tarso: “Falo a verdade, não minto. Testemunhando comigo no Espírito de Deus a minha própria consciência”: Em 2004 não comprei um voto se quer e recebi 2.499 votos. Em 2006 obtive 2.786 votos – 287 votos a mais que em 2004. Dos vereadores que disputaram uma vaga na Assembléia Legislativa fui o mais votado. Isto, sem comprar votos. Ou é, ou não é.

Sou testemunha de que em 2002 o empresário Narciso Mendes se elegeu deputado federal sem comprar votos. Teve quase 12 mil votos. Também não era gerente da sua televisão coisa nenhuma. Em 2004, ao que consta, também não comprou votos e teve mais de 15 mil votos. Não se elegeu por conta da compra de votos no âmbito da oposição patrocinada pelos seus próprios concorrentes. Márcio Bittar também canalizou apoio do PPS para o seu candidato a federal no Juruá. Narciso ajudava financeiramente o candidato majoritário que repassava o dinheiro para o seu próprio concorrente. É mole? Ou quer mais!? Porém, 15 mil votos ainda é uma montanha de votos.

Lá pelas bandas da TV Rio Branco quem sempre gerenciou foi à dona Liberdade e a senhora Maricilda. A Maria Liberdade, para quem conhece, aquele primor de ternura e educação suíça. Já a Maricilda guarda as finanças da TV com uma escopeta na mão. Pior do que judeu e árabe na hora de abrir o cofre.

Pela persistência e dedicação creio que a dona da Rede Boas Novas, Antônia Lúcia, venha a conquistar uma vaga de deputada federal. A fórmula é simples. Faz campanha 24 por dias. Além dos mais, tem dois componentes fundamentais para alcançar o sucesso nas urnas: tempo e dinheiro.

Ocorrendo a reeleição de José Ronaldo e as eleições de Manoel Morais e Calinhos da Acrelândia, o PSB tem tudo para fazer seu primeiro deputado federal. Resta saber se esses “futuros” prefeitos vão ser fiéis à orientação do partido.

Evandro Cordeirinho a hora ta chegando. A onça vai beber água e já antevejo duas boas iscas – como fazia o velho Bite Baiano e o Marujo– você e um gaguinho na margem do Bufeu. Como diz o Chico Frota: “é cada bicha. Umas pai d’égua mesmo”. Topas?

Ainda sobre a compra de votos, ouvi de um presidente de bairro: “Astério, ninguém compra voto de ninguém. A verdade é que todo mundo é pago para trabalhar no dia”. Com essa eu fui!


Ao que consta o prefeito de Plácido de Castro, Paulinho Almeida (PT), é um bom administrador. No social é uma Antártida.
Antônio Monteiro deverá ser candidato a deputado federal em 2010. Não é ele que quer, são os amigos que estão propondo.
Já comeu carne de mucura? Não! É uma delícia. Tem sabor de galinha caipira. Perguntem pro Cordeirinho.
O pátio do 14 Bis e adjacências está entupido de menores bebendo, usando drogas e se prostituindo aos finais de semana.
Bem que o movimento Carismático da Igreja Católica deveria lançar também um candidato a vereador.
Os espíritas, idem.
Acho que vou deixar de ser político...
Quero minha vida de volta!
Sem hipocrisia.

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