quinta-feira, 24 de abril de 2008

A ética da Veja

Por mais monstruoso que tenha sido o crime o que se exige é justiça e não vingança. Na fotografia de capa da Veja, a revista induz o leitor a pensar que já foram julgados e condenados. O linchamento também não torna a sociedade mais justa. É um equívoco.

Um comentário:

Anônimo disse...

VÁRIOS JULGAMENTOS


Nós seres humanos temos a tendência de pré-julgar ou outros, alguns têm o prazer de julgar e já condenar antes mesmo de obter as provas concretas do caso ou ouvir o outro lado da questão, têm aqueles que vão além, conseguem criar provas falsas contra uma pessoa inocente, é incrível como isso ocorre. Muitos hoje na nação, neste caso da menina Isabela se colocam como Advogados de defesa e acusação, Promotores de Justiça, Juizes, Júri, etc.

Não estou querendo dizer que o casal Alexandre Nardone e Carolina Jatobá é inocente ou culpado, para apurar esses fatos temos a polícia investigando, temos a justiça para julgar e condenar com base no ordenamento jurídico brasileiro. É claro que temos o livre arbítrio de falar o que bem entendermos, mas esse arbítrio não nos dar o direito de julgar alguém, pois temos um alerta do próprio Jesus: “não julgueis para seres julgados”.

Existem leis no Brasil, existem normas e regras que regulam as nossas ações, mas muitos de nós nos colocamos acima dessas leis, se elas são justas ou injustas temos que tentar mudá-las elegendo bons legisladores que nos representem no Congresso Nacional. Precisamos acreditar na nossa justiça, se ela falhar temos uma justiça infalível que é a de Deus.

Por outro, lado temos a mídia que vive brigando por índice de audiência, para isso, tenta ao máximo explorar esse caso, incitando de certa forma a população ao pré-julgamento, etc.

É claro que este caso chocou toda a nação brasileira, em razão da forma como aconteceu, em razão da imprensa dar bastante ênfase, dentre outros motivos, mas diariamente várias Isabela são mortas, vários filhos são vítimas de tantos crimes hediondos, vários pais e várias famílias perdem seus filhos, seus entes queridos por diversas formas de violência e nem por isso, ficamos tão chocados assim, pois de tanto passar na imprensa esses crimes e essas coisas violentas, parece-nos que ficou banalizada essa questão do violento, do crime, da morte.

Cordialmente,

MAURILHO DA COSTA SILVA