DENÚNCIA "ANÔNIMA"

Procurei conduzir minha candidatura a deputado estadual em 2006, quando obtive 2.786 votos, estritamente dentro da legalidade. Recusei propostas e rejeitei recursos que comprometeriam meu conceito de ética e independência política. Também não aceitei esquemas de lista de eleitores para a compra de votos. Mesmo assim sofri com denúncias anônimas por pura inveja, ódio, rancor e perseguição política.
Estava com minha família e alguns cabos eleitorais no Auto Posto Júnior do meu particular amigo Machado. Fui abastecer o carro para ir a Brasiléia. Quando ia saindo fui abordado pela Polícia Federal, que pediu que eu descesse do veículo. Fizeram uma varredura no carro e não encontraram nada. Depois soube que havia uma câmera filmando tudo para me expor publicamente. Muitos confundem denúncia com a prática de um crime.
Fiquei tranqüilo. Respondi todos os questionamentos e segui viagem...
Depois das eleições fiz uma visita ao procurador da república no Acre, doutor Marcos Vinícius de Aguiar Macedo. Ele foi logo me dizendo: “mandei arquivar uma denúncia anônima feita contra você que não tinha o menor fundamento”. Perguntei a ele se poderia me dizer quem fez a denúncia. Ele me disse que não. Que era natural as denúncias anônimas e que a legislação eleitoral permitia.
Candidato a reeleição que sou estou preparando meu espírito. Tento fazer o que a Bíblia recomenda: “fuja do mal e da aparência do mal”; “o homem íntegro anda seguro”; “o suborno perverte o juízo”; “o que maquina o mal contra seu próximo será réu de juízo”; “a medida com que medires vos medirão também”; “daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”...

Pelo visto, a denúncia contra o pré-candidato a prefeito pelo PMN, Sérgio Petecão, é o primeiro sinal de que este ano vai pipocar denúncias anônimas contra candidatos. É bom os candidatos ficarem alertas, fazerem a coisa certa. As regras existem e o jogo já começou.