É incontestável a solidez das lideranças do ex-governador Jorge Viana, do senador Tião Viana, da ministra Marina Silva e do governador Binho Marques como expoentes da Frente Popular. Ressalte-se também a importância de lideranças menores como deputados federais, estaduais, prefeitos, vereadores, dirigentes partidários e até os cabos eleitorais.
Cada um desses personagens teve um papel muito importante na construção da aliança e uma história política pessoal que fez com que a Frente Popular alargasse as tendas e ultrapassasse as fronteiras do PT, dos demais partidos que a compõe e alcançasse segmentos tidos como reacionários e contrários ao desenvolvimento sustentável do Estado.
Perspicaz a observação feita em sua coluna política no jornal A Gazeta o jornalista Luís Carlos Moreira Jorge:“imaginar em anos anteriores fazendeiros defendendo a reeleição do petista Raimundo Angelim seria um absurdo”. Qual a razão desse fenômeno? No Acre, o PT emergiu dos movimentos sociais contrários à expansão da pecuária. Os conflitos nessa área foram violentos. Houve derramamento de sangue. Dessa guerra surgiram os mártires Wilson Pinheiro, Chico Mendes, Ivair Higino e outros anônimos.
Como explicar hoje, 19 anos depois da morte de Chico Mendes, que fazendeiros, industriais, empresários, construtores e políticos que se opunham radicalmente ao PT defendam o projeto político da Frente Popular. Como entender César Messias, José Bestene, Carlinhos Santiago, entre tantos outros políticos que no passado trombavam com o PT, serem aliados nas urnas e no governo. Em que base se deu essa construção?
A princípio não vejo nessa situação nenhum contra-senso, nenhuma falta de ética, nem contradição política. Primeiro porque a Frente Popular foi erguida sobre alguns princípios que jamais foram quebrados. Se quer, vergados. Me lembro de Binho Marques durante a campanha quando questionado em um programa de TV se ele não se sentia mal com Ronivon Santiago e Júnior Betão em seu palanque político. “Qualquer um que se enquadre ao projeto político da Frente e de seus princípios éticos sempre será bem vindo”, argumentou com sabedoria.
Em segundo lugar porque Jorge Viana foi colocado no lugar certo na hora certa. Sem dúvidas, ele é o grande arquiteto que transformou a Frente Popular do PT, do PC do B, do PSB, do PMN, do PV, do PSDB e outros partidos menores na Frente Popular (do Acre).
Jorge Viana soube como ninguém colocar os interesses do povo do Acre – como utopia – no centro da discussão política. Conseguiu passar para todos os segmentos que só há uma maneira de melhorar economicamente de vida: se o Acre crescer e se desenvolver. E mais: que esse desenvolvimento não poderia ser de qualquer jeito. Tinha e tem que ser sustentável.
Nesse projeto de Acre nenhum segmento poderia ser esquecido, alijado ou esmagado. Todos foram convidados a sonharem juntos. No início houve resistências, mas depois o leque foi se abrindo. Ele soube usar a imprensa como ninguém para consolidar a proposta dialogando com a sociedade. Não se pode negar aqui que erros foram cometidos. Na imposição de idéias, no relacionamento com a oposição, com setores da imprensa e até com aliados. Muitas vezes duro e intransigente.
Mas, olhando para o alvorecer da Frente Popular até os dias de hoje, não se pode negar que o Acre mudou para melhor. Que setores conflitantes foram pacificados, que segmentos importantes da sociedade e da economia foram reconhecidos e valorizados. Soube dialogar com fazendeiros e índios; com latifundiários e posseiros. Também não se pode negar que, com todos os defeito e fraquezas, Jorge Viana transformou a Frente Popular dos Partidos na Frente Popular (do Acre). Nunca neguei que lhe fiz oposição, mas também que sempre soube reconhecer seus acertos. Esse é um deles. É inegável o seu amor pelo Acre!
Cada um desses personagens teve um papel muito importante na construção da aliança e uma história política pessoal que fez com que a Frente Popular alargasse as tendas e ultrapassasse as fronteiras do PT, dos demais partidos que a compõe e alcançasse segmentos tidos como reacionários e contrários ao desenvolvimento sustentável do Estado.
Perspicaz a observação feita em sua coluna política no jornal A Gazeta o jornalista Luís Carlos Moreira Jorge:“imaginar em anos anteriores fazendeiros defendendo a reeleição do petista Raimundo Angelim seria um absurdo”. Qual a razão desse fenômeno? No Acre, o PT emergiu dos movimentos sociais contrários à expansão da pecuária. Os conflitos nessa área foram violentos. Houve derramamento de sangue. Dessa guerra surgiram os mártires Wilson Pinheiro, Chico Mendes, Ivair Higino e outros anônimos.
Como explicar hoje, 19 anos depois da morte de Chico Mendes, que fazendeiros, industriais, empresários, construtores e políticos que se opunham radicalmente ao PT defendam o projeto político da Frente Popular. Como entender César Messias, José Bestene, Carlinhos Santiago, entre tantos outros políticos que no passado trombavam com o PT, serem aliados nas urnas e no governo. Em que base se deu essa construção?
A princípio não vejo nessa situação nenhum contra-senso, nenhuma falta de ética, nem contradição política. Primeiro porque a Frente Popular foi erguida sobre alguns princípios que jamais foram quebrados. Se quer, vergados. Me lembro de Binho Marques durante a campanha quando questionado em um programa de TV se ele não se sentia mal com Ronivon Santiago e Júnior Betão em seu palanque político. “Qualquer um que se enquadre ao projeto político da Frente e de seus princípios éticos sempre será bem vindo”, argumentou com sabedoria.
Em segundo lugar porque Jorge Viana foi colocado no lugar certo na hora certa. Sem dúvidas, ele é o grande arquiteto que transformou a Frente Popular do PT, do PC do B, do PSB, do PMN, do PV, do PSDB e outros partidos menores na Frente Popular (do Acre).
Jorge Viana soube como ninguém colocar os interesses do povo do Acre – como utopia – no centro da discussão política. Conseguiu passar para todos os segmentos que só há uma maneira de melhorar economicamente de vida: se o Acre crescer e se desenvolver. E mais: que esse desenvolvimento não poderia ser de qualquer jeito. Tinha e tem que ser sustentável.
Nesse projeto de Acre nenhum segmento poderia ser esquecido, alijado ou esmagado. Todos foram convidados a sonharem juntos. No início houve resistências, mas depois o leque foi se abrindo. Ele soube usar a imprensa como ninguém para consolidar a proposta dialogando com a sociedade. Não se pode negar aqui que erros foram cometidos. Na imposição de idéias, no relacionamento com a oposição, com setores da imprensa e até com aliados. Muitas vezes duro e intransigente.
Mas, olhando para o alvorecer da Frente Popular até os dias de hoje, não se pode negar que o Acre mudou para melhor. Que setores conflitantes foram pacificados, que segmentos importantes da sociedade e da economia foram reconhecidos e valorizados. Soube dialogar com fazendeiros e índios; com latifundiários e posseiros. Também não se pode negar que, com todos os defeito e fraquezas, Jorge Viana transformou a Frente Popular dos Partidos na Frente Popular (do Acre). Nunca neguei que lhe fiz oposição, mas também que sempre soube reconhecer seus acertos. Esse é um deles. É inegável o seu amor pelo Acre!
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