O velho pavilhão da Colônia Souza Araújo, no Belo Jardim, guarda amargas lembranças do local em que os hansenianos (homens, mulheres e crianças) eram isolados da sociedade. Nas paredes úmidas e insalubres do velho pavilhão ainda ecoam choros entre soluços e gemidos de dor. "Meu Deus eu pude ouví-los! Apesar da distância do espaço-tempo". No local, uma família remanescente esquecida, ainda mora em péssimas (péssimas mesmo) condições de higiene. Mais parecem fantasmas caminhando no escuro e úmido corredor. Nas noites de tempestadades, segundo a mulher que mora em um dos quartos, o medo de que tudo venha a baixo é a única companhia. Apesar do ambiente sombrio - as vidas também parecem sombrias - ela sonha com uma casinha de madeira em que chegue a luz do Sol: Na casinha e em suas vidas. Me pergunto como é possível sonhar naquele lugar?
Um comentário:
ISSO É EXCLUSÃO SOCIAL?
Essa imagem dessa família é muito forte e ao mesmo tempo é uma lástima, será que ninguém sabia dessa situação em que se encontra essa gente. São condições sub-humanas, não podemos admitir que no Estado do Acre, onde quase todo se conhece tenha famílias vivendo nesse estado.
O risco de vida que essa família corre é muito grande.
Prezado vereador creio que como autoridade parlamentar nessa cidade, o senhor deve encaminhar as fotos, relatório das condições que se encontra essas pessoas para o poder executivo municipal, para que tome as providências cabíveis.
Até 2010, essa cidade tem que ser a melhor cidade para se viver na Amazônia, então esses fatos não podem ocorrer de forma alguma.
Um grande abraço,
MAURILHO DA COSTA SILVA
Postar um comentário