terça-feira, 24 de dezembro de 2013

_Asterio, rapaz, o Tião Viana está no caminho certo. Acho que ele merece mais quatro anos para consolidar o desenvolvimento do Acre". Ouvi essa opinião dentro do Supermercado Araujo enquanto ensacava alguns tomates e outras verduras.

Ergui a cabeça, me deparei com o senhor moreno, estatura mediana, de óculos, com ar de professor.

_ É bem verdade, respondi, o Tião Viana está fazendo uma boa gestão. O homem anda o Acre todo a cada semana. Já foi mais de 200 vezes nos municípios...

_ Não é só isso, ponderou. O que mais me chama atenção é os investimentos na produção de alimentos, nos programas que geram emprego e renda e trazem benefícios para a população como o Ruas do Povo, Ramais do Povo e Cidade do Povo...

_ Sim, e teve o "Cuidando dos Seus Olhos"...

_ Sabe, Asterio, acho que por tudo isso nós temos que dar mais um mandato para o Tião. Para que possa consolidar a agro indústria do peixe, do frango, do suíno, a 364 e a produção rural...

_ O senhor tem razão meu amigo. O Acre está em boas mãos. Temos um bom governador. Vamos lutar por isso.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Astério Moreira critica politização de tiroteio que resultou em morte de sargento da PM

Em seu pronunciamento nesta terça-feira, 10, o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Astério Moreira (PEN), relatou o conteúdo de entrevista que realizou em seu programa com o secretário de Polícia Civil, Emilson Farias, e defendeu os esforços do governo para combater a onda de violência no Estado. Astério comentou que Emilson Farias reconheceu o avanço dos crimes contra o patrimônio, mas lembrou que estes crimes estão relacionados ao tráfico de drogas e que só podem ser combatidos com o envolvimento de toda a sociedade.


“Se ligamos a TV em rede nacional vamos ver que estes crimes acontecem com maior intensidade nos outros estados brasileiros e estados vizinhos, como Rondônia, onde há presença de organizações criminosas”, comentou Astério, salientando que no Acre a tentativa de instalação do PCC foi abortada graças a uma investigação das polícias civil e militar.

O parlamentar ressaltou que não é candidato a nada e, portanto, pode falar à vontade sobre quaisquer temas e defende que alguns pronunciamentos na tribuna são contraditórios por não observar as evoluções da Segurança Pública do Acre. “Não dá para desassociar a imagem do governo na construção deste novo modelo de polícia. Temos a melhor Polícia Militar do Brasil porque ela passou por todo um processo de construção, não foi um resultado vindo do nada”, argumentou Astério. Ele criticou o que considera ser politização de casos isolados de violência extrema como as mortes registradas durante tentativas de assalto na semana passada.

De acordo com Astério, o governo reconhece que a Segurança Pública ainda precisa melhorar muito, mas a melhoria obtida nos últimos anos já foi reconhecida pela população. “O povo sabe discernir, caso contrário o prefeito Marcus Alexandre não teria sido eleito. O povo faz o seu julgamento nas urnas. O povo sabe que a área de Saúde tem problemas, mas reconhece que melhorou e nota o esforço do governo para melhorar ainda mais”, afirmou.

Astério também destacou a liberação pela presidente Dilma Rousseff de R$ 300 milhões para investimento em segurança na área de fronteiras, pois é por esta região que entram as drogas que alimentam a criminalidade no Brasil
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João Maurício
Foto: J. Simão
Agência Aleac

Astério Moreira recomenda a parlamentares seriedade diante de ameaças a governador

O deputado Astério Moreira (PEN), líder do governo, fez pronunciamento nesta quarta-feira, 11, contestando deputados da oposição que questionaram o reforço na segurança do governador Tião Viana por conta de ameaças de morte. “Quem é ameaçado de morte e não toma precauções pode pagar um preço alto”, observou. Para Astério, a questão da Segurança Pública é um problema muito sério e precisa ser debatido na Aleac, mas com profundidade. “Nós estamos cansados de repetir  na tribuna que vivemos problemas de violência,  admitimos que é preciso trabalhar muito mais. Mas, a quem interessa dizer que todos vivem em pânico e o crime tomou conta do Estado?”, indagou.
O parlamentar disse que não é verdade que a cidade está entregue, pois as forças policiais agem diuturnamente, têm altos índices de elucidação de crimes e trabalham dentro da lei, ao contrário do que ocorria no passado. “Em 1996 Rio Branco era a capital mais violenta do Brasil. Eu fui testemunha como repórter da Tribuna onde fiz reportagem especial sobre a violência. Hoje não é a mais violenta, as polícias não têm mais bandidos, não têm mais esquadrão”, afirmou.
Astério  também afirmou que, ao contrário do que disse o deputado Gilberto Diniz (PTdoB), o governador Tião Viana não está morto politicamente ou não teria conseguido eleger o prefeito Marcus Alexandre para suceder Raimundo Angelim em Rio Branco. 
O parlamentar também falou sobre a questão do trânsito, ressaltando que a instalação de radares foi aprovada pela população e uma prova disto é um abaixo assinado com cerca de 10 mil assinaturas de moradores da região da avenida Antonio da Rocha Viana pedindo a manutenção dos equipamentos.
Ney Amorim
Em aparte, o deputado Ney Amorim (PT), primeiro-secretário da Aleac, informou que teve acesso ao teor do documento informando sobre ameaças ao governador e garantiu a gravidade dos fatos, lembrando que o governador Edmundo Pinto recebeu ameaças e, mesmo cercado de seguranças acabou sendo assassinado.
Sobre a situação política do governador Tião Viana, questionada pelo deputado Gilberto Diniz, Ney Amorim comentou que o chefe do Executivo tem seu governo com ampla aceitação, pois honra compromissos assumidos. “Enquanto isso, a oposição não se entende”, observou ele.
João Maurício
Foto: J. Simão
Agência Aleac

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Sobre a deputado Perpétua...

Muito nos honra a deputada federal Perpétua Almeida (PC do B) com o seu mandato. Tem sido atuante em todas as áreas, porém, muito me alegra o apoio ostensivo e sua luta em defesa dos estudantes brasileiros que cursam medicina em outros países. Notadamente na Bolívia. 
Conte comigo!!!

sábado, 25 de maio de 2013

Operação G7, Carlos Sassai e seu carrão!

Fui a uma loja "das antigas". Lembro dela na Marechal Deodoro, ao lado da Construacre, Hotel Raijoman, lanchonete  do Tibúrcio. Perto da  Acrevelinda (aonde hoje é o banco Itaú). 

Um funcionário, ao perceber minha presença, com um sorriso irônico, fala bem alto:

_ Passei agora na frente da Policia Federal tinha uma japonesinha em um carrão gritando e chorando porque o marido dela estava preso!

Em seguida se desmanchou em uma boa gargalhada, uma espécie de êxtase. Falou novamente buscando a aprovação dos colegas.

_ E verdade, ela tava em um carrão, um carrão bem bonito, desses carrão, sabe, né!? É, aos gritos, na frente da Policia Federal, chorando...era a mulher do Carlos Sassai.

Mais uma sessão de gargalhada estridente, porém, sem o brilho da alegria. Com o sabor amargo das vinganças. Olhei para ele e disse, já que queria me chamar atenção. A conversa era comigo.

_ A mulher do Carlos Sassai está morta. Durante uma depressão profunda ela, num gesto desesperado, ateou fogo no corpo. Foi uma dor muito grande, uma tragédia terrível para a família, amigos. Imagino a dor. Com certeza, não era ela na frente da Polícia Federal em um carrão como você está dizendo.

 Me olhou furioso, gaguejando me disse:

_ Sei... que era num...carrão, uma japonesinha gritando e chorando...na frente da Policia Federal... num carrão. Tenho raiva desse Sassai, só anda num carrão, deve a todo mundo. 

Outros funcionários entraram na conversa. Depois ele mesmo disse que era evangélico e da oposição. Não gostava de ninguém do governo, muito menos do PT, nem do Sassai e do seu carrão. (um direito que lhe assiste).

Porém, ao sair de lá fiquei pensando:

_A revolta do funcionário não era com a possibilidade de Sassai ser culpado (ou inocente) de corrupção, mas raiva e ódio porque o Sassai tinha um carrão e ele não. 

A indignação dele parece ser a de muitos. Tudo é uma questão de oportunidade...e caráter.








domingo, 19 de maio de 2013

A operação G7 da Polícia Federal

Apoio integralmente as ações de qualquer instituição que vise combater a corrupção no nosso Estado e no Brasil. A Polícia Civil do Acre e o próprio Ministério Público já desenvolvem operações nesse sentido.

Considero o governador Tião Viana (PT) inocente de qualquer ato de corrupção até que alguém possa me provar o contrário. 

Quanto aos presos na operação considero Wolvenar Camargo, Gildo César e Thiago Paiva inocentes até que a justiça os julgue. 

Em relação aos empresários presos espero também que a justiça se manifeste em instância final.

Continuo na liderança do governo na Assembléia Legislativa porque acredito em seus bons propósitos.

Se alguém, ao final do processo legal, for considerado culpado, creio serenamente que deva arcar com as consequências de seus atos. 

Não a impunidade, mas sem atropelos políticos para que não ocorram julgamentos equivocados e pessoas inocentes (em decorrência do jogo político), sejam condenados.

Que a justiça seja feita!

PS. Já manifestei meu posicionamento na tribuna da Aleac e na imprensa.


quinta-feira, 11 de abril de 2013


Astério Moreira anuncia estado de emergência social em Brasileia e Epitaciolândia e Aleac se desloca para a fronteira

O líder do governo na Aleac, deputado Astério Moreira (PEN), usou a tribuna nesta terça-feira, 9, para ler o decreto do governador Tião Viana que estabelece o estado de emergência social em Brasileia e Epitaciolândia em conseqüência da aceleração do fluxo migratório de haitianos e outras nacionalidades pela fronteira do Acre com a Bolívia.

De acordo com Astério, em menos de 24 horas mais de 200 imigrantes deram entrada em Brasileia no final de semana elevando para 1.200 o número de refugiados instalados em um abrigo em condições precárias no município. “Com isso já passam de 4,3 mil o número de imigrantes atendidos pelo Governo do Estado o que pode gerar riscos à saúde de estrangeiros e nacionais", informou Astério.

De acordo com o decreto, ficam em alerta máximo as secretarias de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e de Desenvolvimento Social (Seds) que deverão priorizar ações emergenciais e humanitárias para os municípios afetados. Todas as demais secretarias e órgãos estaduais deverão igualmente manter-se em alerta priorizando as ações e atividades requeridas ou solicitadas pelas duas primeiras.  A Secretaria de Saúde, por sua vez, adotará todas as medidas para minimizar os riscos decorrentes da situação de anormalidade com objetivo de proteção da saúde da população

Ao mesmo tempo, o presidente da Aleac, deputado Elson Santiago (PEN), anunciou que todo o Legislativo acreano deverá se deslocar para a fronteira nesta quarta-feira, 10, para verificar in loco a situação dos imigrantes e dar todo apoio para as ações do Poder Executivo.

Astério Moreira chamou a atenção para um novo componente na onda de imigração para o Brasil pela fronteira com a Bolívia. Agora, além de haitianos, juntam-se ao grupo imigrantes do Senegal, da Nigéria e de outros países africanos que estão passando por crises sociais ou em estado de guerra civil.
João Maurício
Foto: J. Simão
Agência Aleac

segunda-feira, 1 de abril de 2013


Astério Moreira destaca empenho do governo para manter tráfego na BR-364

O deputado Astério Moreira (PEN), líder do governo na Aleac, relatou em pronunciamento na tribuna que também viajou pela BR-364 no último final de semana e gastou 3h50 na volta de carro entre Feijó e Rio Branco na companhia do secretário Reni Graebner, da Segurança Pública.

“Saímos de lá por volta das 18h e chegamos às 21h45. Tem trechos com buracos, precisa, sim, de recuperação em algumas pontos, mas todas as providências estão sendo tomadas”, relatou o parlamentar. Segundo ele, a oposição faz o seu papel de cobrar e criticar, mas não enxerga os esforços do governo para que rodovia seja recuperada. “Eu creio que no início do verão as empresas responsáveis pelas obras já estejam com suas máquinas trabalhando na recuperação, cumprindo seus contatos, pois estão sob a fiscalização do Tribunal de Contas e pela Controladoria Geral a União”, argumentou Astério.

Astério lembrou que em sua fase de repórter de “A Gazeta”, chegou a ser pautado para viajar a Cruzeiro do Sul pela BR-364, mas acabou sendo substituído por outro repórter que gastou quase um mês para percorrer o trecho. “A estrada era intrafegável, agora a oposição foi de carro e voltou, não precisa transformar isso num cavalo de batalha, até porque no próximo verão já está programada a recuperação da rodovia e dos ramais”, afirmou.

Investimentos

Astério lembrou que o governador Tião Viana não para de trabalhar, tanto que estava no Bujari no momento do discurso e nesta quarta-feira, 27, viaja para Manuel Urbano e Sena Madureira. “O governador está levando investimentos a todas as cidades. Em Brasileia estaremos inaugurando o Hospital Regional e Epitaciolândia vai ter a sua maternidade para poder orgulhar-se de ter seus filhos nascendo em sua própria cidade”, destacou.

Para o deputado, a oposição não faz mais do que sua obrigação ao visitar os municípios e averiguar seus problemas para relatar da tribuna e o governo está sempre atento às críticas e denúncias. “Eu também visito os municípios, vejo que há dificuldades, mas tem o Acre que produz, que trabalha e sabe reconhecer os avanços”, afirma Astério.

João Maurício
Foto: J. Simão
Agência Aleac



quinta-feira, 28 de março de 2013

Porque não conseguiria dizer um "e daí"!? para ninguém

Fiquei impressionado com a minha própria indignação quando vi no Ac24horas que eu teria dito uma frase sobre os buracos da BR-364 seguida de um "e daí"!? Maldade pura do Ac24horas. Não conseguiria dizer isso para ninguém, nem de brincadeira. Não só eu, nenhum de nós, os oito irmãos.

Passado as primeiras 48 horas do ocorrido consegui até um sorriso de "Mona Lisa" do episódio. A minha reação tem a ver com o meu passado. Viajei no tempo e descobri a raiz da questão.De certa forma foi muito bom porque me fez lembrar minha mãe, a dona Neves.

Ela é a única pessoa responsável por eu não conseguir dizer um "e daí"!? Meu pai, por não conseguir xingar uma pessoa de "desgraçado" e "miserável". Falar essas palavras na minha casa era abominável e a certeza de uma repreensão, às vezes, seguida de uma boa e senhora surra de cinturão, nas pernas. 

Minha mãe considerava o cúmulo da ousadia, afronta e audácia o "e daí"!? Um desrespeito a ela, aos mais velhos e a todo mundo. Pelos idos de 1969/1970, na escola Batista, caí na besteira de dizer  um: "não fiz o dever, e daí"!? para a professora e Missionária Marley. Uma linda jovem que tinha vindo do Rio de Janeiro para o Acre fazer missões e dar aulas.

O tempo fechou. Ela reagiu com tanta indignação que me sacolejou pelos braços, me deu uns bons tapas e me colocou de castigo. Por muito tempo as marcas de suas unhas ficaram cravadas nos meus ante braços.

_ Vou comunicar a irmã Neves, sentenciou a linda professora, por quem eu, apesar dos meus nove anos de idade, nutria um amor platônico (naquele dia o amor se acabou). A situação era mais grave porque a missionária morava na nossa casa. Não havia escapatória. A surra estava decretada. Dizer um "e daí"!? para um professor era grave, gravíssimo. 

Minha mãe, estoica, me pegou de jeito na frente de todos para que ninguém tivesse a infeliz ideia de dizer um "e daí"!? para pais, avós, tios, tias, primos, professores...e a mais ninguém, como ela mesma dizia, "enquanto vivesse na face do planeta Terra". 

Na verdade o Ac24horas me fez um bem. Posso perdoá-los pela "maldade" que fizeram a mim, mas não posso perdoá-los pela "maldade" que fizeram a eles mesmos. (coisa do Nietszche). Fizeram o bem no sentido de ter trazido a minha memória momentos extraordinários de minha vida.

Recordei dos amigos de infância, dos professores. Como disse, lembrei de minha mãe, dos seus ensinos, da rigidez moral, mas também da ternura e do amor dedicado à todos. Nasceu no seringal, aprendeu a ler na Bíblia, nunca pode frequentar uma escola. Quem a conheceu sabe do que estou falando.  

Como eu gostaria de dizer a ela, só a ela, a mais ninguém:

_ Mãe, fica em paz! Eu jamais direi um "e daí"!? para afrontar e desrespeitar ninguém. Naquele dia, mãe, eu aprendi a lição. Pai, também não pronunciarei contra ninguém as palavras "miserável" e "desgraçado". O senhor não gostava porque elas não edificam vidas. 

Daqui a algum tempo tudo isso terá passado...

quinta-feira, 21 de março de 2013

Proposta visa beneficiar médicos formados no estrangeiro para melhor atender a população

Todo médico graduado em países estrangeiros que for aprovado para a "Residência Médica" no Acre, poderá trabalhar com uma "autorização provisória" em todas as unidades de saúde do Estado. O projeto é do líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Astério Moreira (PEN). 

Astério também quer uma audiência pública com a participação de representantes do Conselho Regional de Medicina (CRM), Ufac, Ministério Público Federal, Ministério Público Estado, Governo do Estado, representantes das prefeituras e médicos formados no estrangeiro. 

A proposta foi levada, inclusive, ao governador Tião Viana (PT) para que ele avaliasse a real possibilidade do Estado apoiar a medida. "O governador me disse que a ideia era muito boa e que deveria expor na tribuna do Legislativo", disse. Segundo Astério, A Ufac tem um papel fundamental - dentro da lei - de contribuir para a regularização de profissionais de medicina que, de fato, estejam capacitados. 

A carência de médicos no Brasil é muito grande. Especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Para Astério Moreira, a proposta é possível e legal desde de que haja interesse político em resolver os problemas de saúde da nossa população.
Direção do Hospital do Câncer se reúne com deputados à convite de Astério Moreira
Membros da direção do Hospital do Câncer se reuniram na manhã desta quarta-feira, 20, com deputados estaduais na Assembleia Legislativa (Aleac), durante audiência da Comissão de Saúde. Eles apresentaram as ações que estão sendo desenvolvidas pelo Governo do Estado para melhorar o atendimento na Unidade e responderam a questionamentos dos parlamentares.
De acordo com os diretores, a falta de medicamentos e de equipamento de radioterapia no Hospital do Câncer, que foram denunciados por deputados da oposição, na Aleac, são consequências de uma greve de 120 dias dos agentes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no fim do ano passado e de dificuldades para a recuperação da máquina de cobalto.
O subsecretário de Saúde, Amsterdãn Sandres, participou do encontro e fez questão de apresentar aos deputados as ações que estão sendo realizadas para solucionar os problemas. O encontro foi  proposto pelo líder do governo na Aleac, deputado Astério Moreira (PEN), depois de relatos do deputado Chagas Romão (PMDB) que disse ter sido procurado por pacientes e visitado o Hospital acompanhado por vários outros deputados.
Participaram do encontro, além de Amsterdãn, o assessor de articulação política do Governo, Antonio Monteiro; o médico oncologista e diretor clínico, Antonio Vendette, e a diretora-geral do Hospital, Mírian Késia Labs de Lima. Pela Aleac, participaram os deputados Eduardo Farias (PCdoB), presidente da Comissão de Saúde; Geraldo Pereira, (PT; Toinha Vieira (PSDB); Major Rocha (PSDB); Walter Prado (PEN), Jonas Lima (PT); Gilbeto Diniz (PTdoB), Lira Morais (PEN) e Astério Moreira.
O subsecretário Amsterdam Sandres informou que alguns medicamentos tiveram fabricação suspensa no Brasil em consequência da greve da Anvisa, o que impediu até mesmo a sua importação. A retomada da produção do medicamento, no início do ano, segundo ele, não garante de imediato sua distribuição até o Acre porque os fabricantes têm dificuldades para atender à demanda. A morfina, segundo ele, só está em falta para uso via oral, mas há estoque suficiente para uso injetável.
Quanto ao aparelho de radioterapia, Amsterdam informou que o fabricante argentino pediu pelo menos 20 dias de prazo para poder enviar ao Acre um técnico especializado na máquina, cujo modelo é considerado o mais eficaz, mas não tem similar no Brasil. Ele também afirmou que os 41 pacientes que estavam passando por tratamento radioterápico foram encaminhados para Tratamento Fora de Domicílio.
Mírian Késia informou que a máquina foi adquirida para a inauguração do Hospital, em 2007, e só foi apresentar problema em fevereiro passado. De acordo com ela, o Hospital atendeu, neste período, 600 novos casos por ano, que em 2012 saltaram para 800 novos casos. “Eu tenho orgulho em trabalhar no Hospital do Câncer do Acre, pois hoje o Estado está incluído no cenário nacional do tratamento contra o câncer e é referência para países e outros estados da região já que recebemos pacientes da Bolívia, do Peru, do Amazonas e Rondônia”, afirmou ela.
O diretor clínico, Antonio Vendette, informou que o Hospital tem 4,2 mil pacientes com câncer cadastrados desde sua fundação em 2007 e, destes, 13% foram a óbito, índice considerado o mais baixo do Brasil. Vendette aproveitou a oportunidade para pedir apoio dos deputados para as obras de ampliação do hospital.
Deputados destacam esforço do governo
Os deputados agradeceram a presença da direção do Hospital e, tanto a base aliada como a oposição garantiram intenção de ajudar na solução dos problemas atuais e nas outras demandas. De acordo com o deputado Major Rocha, apesar de sua intenção de colaborar, o governo precisa contratar mais servidores plantonistas. “Eu sou um torcedor da saúde pública”, garantiu.
Para o deputado Geraldo Pereira, a vinda da comissão mostrou que a situação está sob controle, mas os deputados da oposição conseguiram criar um fato político com uma denúncia que acabou desviando a atenção da inauguração das obras da Cidade do Povo. “O que está em jogo é a política”, disse. Jonas Lima também disse não ter visto alarme nas denúncias da oposição, lembrando que visita o Hospital com frequência. Já o deputado Gilberto Diniz sugeriu dar uma trégua de 20 dias nas críticas ao hospital, mas declarou não acreditar que em 20 dias os problemas estejam solucionados. Toinha Vieira aproveitou para dizer que em sua cidade, Sena Madureira, faltam até lençóis no hospital.
Astério elogiou a atitude do deputado Chagas Romão ao trazer o questionamento sobre a crise para a Aleac e a rapidez com que o Governo do Estado providenciou a resposta enviando para a reunião o subsecretário Amsterdam Sandres, que foi um dos principais construtores do sistema de saúde do Acre.
O presidente da Comissão de Saúde, deputado Eduardo Farias, elogiou a rapidez com que o lider do Governo, Astério Moreira, mobilizou a Secretaria de Saúde e promoveu o encontro com os parlamentares.  Segundo ele, a situação será normalizada com a recuperação da máquina de cobalto e a aquisição dos medicamentos que poderá ser feita, inclusive, diretamente caso não apareçam fornecedores interessados em participar dos pregões. “Tanto os deputados da base aliada como da oposição ficaram satisfeitos com o resultado da reunião”, informou Eduardo.
João Maurício
Foto: Gleiciano Rodrigues
Agência Aleac


Astério propõe reunião com diretores do Hospital do Câncer para esclarecimentos
O líder do governo na Aleac, deputado Astério Moreira (PEN), informou durante pronunciamento da tribuna que desde a semana passada encaminhou pedido de informações aos responsáveis pelo setor de saúde sobre as condições do Hospital do Câncer. Astério também adiantou que, na ausência da secretária de Saúde, o Estado deverá enviar um representante com especialização na área para prestar todos os esclarecimentos necessários à Comissão de Saúde da Aleac, presidida pelo deputado Eduardo Farias (PCdoB), que é médico.


De acordo com Astério, o governo não tem nada a esconder sobre o hospital e a denúncia do deputado Chagas Romão (PMDB) não será tratada como um cabo de guerra, de forma politiqueira. “É uma questão de saúde, temos que ter seriedade e respeito. Esta é a posição do governador Tião Viana e me coloco à inteira disposição para tratarmos do assunto”, afirmou.

Astério lembrou que todos os equipamentos, seja um celular ou um automóvel, estão sujeitos a danos e a reparos, principalmente quando há uma demanda muito alta pelo seu uso, como é o caso do aparelho de radiologia, que atende a 4 mil pessoas mensalmente.

“Mas é necessário recordar que o Acre avançou muito na área de saúde. Nossa população que é atendida no Segundo Distrito sabe que o Acre avançou muito. É preciso fazer o julgamento correto. Quem não reconhece o avanço, também não tem autoridade para falar que nada funciona”, argumentou Astério.

Por esta razão, o deputado propôs a reunião das autoridades da área de saúde com a Comissão Permanente de Saúde da Aleac, presidida pelo deputado Eduardo Farias. “O deputado Eduardo foi secretário de Saúde, é um profissional competente e dará importante contribuição para corrigir rumos se houver equívocos”, concluiu o deputado Astério Moreira.
João Maurício
Foto: J. Simão
Agência Aleac

quinta-feira, 7 de março de 2013


A pedido do deputado Astério Assembléia Homenageia mulheres no oito de março
Por iniciativa do deputado Astério Moreira (PEN), líder do governo, a Aleac realizou nesta quarta-feira, 6, uma sessão solene em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, que será comemorado na próxima sexta-feira, 8 de março.

O evento foi coordenado pelo presidente da Casa, deputado Elson Santiago (PEN), e teve a participação na mesa de honra do segundo-secretário, deputado Chico Viga (PSD); da diretora do Detran, Sawana Carvalho; da secretária de Estado de Política para as Mulheres, Concita Maia, e das apóstolas Deise Costa, da Igreja Batista Renovada, e Fabiane Bastos, da Igreja Nova Aliança.

Astério fez a abertura da solenidade lendo um texto que descreve o tratamento dispensado às mulheres segundo algumas interpretações do início da Era Cristã. O texto relata, entre outros detalhes, que na época de Jesus, mulher não era nada mais do que propriedade do marido. Era considerada mentirosa por natureza, cujo testemunho e juramento não tinha valor.
“Hoje entendemos que o mais importante é Deus, em segundo lugar a família e dentro da família, a mãe”, lembrou o parlamentar, para justificar sua iniciativa e desejar um dia de reflexão para um novo Acre, um novo Brasil com uma sociedade mais fraterna e que reconheça a importância da mulher para a vida.

A secretária Concita Maia fez um relato sobre os esforços do governador Tião Viana para implementar políticas públicas destinadas à promoção da mulher. “Estamos realizando oficinas de capacitação para atendimento nas delegacias das mulheres, na Polícia Civil e na Polícia Militar e reforçando as unidades de Brasileia, Sena Madureira, Feijó e Cruzeiro do Sul. Na próxima semana Concita estará com o governador Tião Viana em Brasília participando de um programa da presidente Dilma Rousseff paa o enfrentamento contra a violência. “Esperamos poder contar com esta Casa neste enfrentamento e na implementação de políticas para a melhoria do cotidiano das mulheres”, afirmou Concita Maia.

A apóstola Socorro Braga fez pronunciamento lembrando que Deus ao construir o homem percebeu que ele estava sozinho e decidiu fazer a mulher para sua companhia, daí a importância da mulher nas famílias. “A mulher tem que ter sabedoria para lidar com inúmeras questões. Ser mulher é gratificante, mas tem suas dificuldades. Até chegarmos a esta cerimônia, já fizemos muitas coisas. Tivemos muitas conquistas, mas isso nos trouxe mais trabalho, pois temos que ser profissionais, mães, filhas, esposas, pastoras, discípulas e ainda estamos aqui cumprindo um propósito na sociedade porque o homem não tem este dia”, declarou Socorro.

A apóstola Deise Costa recordou que a mulher foi, por muitos anos, maculada pelo próprio homem, tornando-se um ser isolado dentro da própria casa. Mas, depois de muita guerra, entrou em luta por emancipação e, quando conseguiu, virou símbolo sexual, sem que seus valores fossem destacados. “Hoje temos conseguido mostrar que não somos apenas donas de casa, que temos qualidades. Mas temos um preço a pagar por isso”, observou.

De acordo com a pastora, o custo de tornar-se uma mulher com altos cargos na sociedade é ter que abandonar suas casas e deixar seus filhos com outras pessoas com graves consequências para toda a família. “Ninguém melhor que a mãe para dar educação, para não deixar que a TV deforme o que mãe colocou na mente das crianças. Mas, mesmo assim, podemos dizer que valeu a pena ser mulher e chegar aonde chegamos”, concluiu.

O deputado Jamyl Asfury (PEN) 2º vice-presidente, observou que os homens nunca abriram espaços para as mulheres. “O espaço que voces ocupam hoje foi conquistado a duras penas e os números mostram que muitos outros espaços ainda serão ocupados, pois as mulheres estão preparadas para assumir qualquer posição”, destacou.

Para a deputada Marileide Serafim (DEM) Deus não teria feito a mulher sem antes fazer o homem, pois a projetou para ser a auxiliadora. “Não saímos do fio de cabelo nem da sola dos seus pés. Somos a benção da vida dos homens e os homens são a benção de nossas vidas. Que Deus conclua seu projeto de salvação da humanidade e possa reconhecer em nós o bom projeto que ele criou”, disse a deputada.

O líder do PT, deputado Geraldo Pereira, lembrou que o Dia Internacional da Mulher começou com uma revolta de operárias de Nova Iorque por uma redução da jornada de trabalho de 16 para 10 horas por dia e lembrou das trabalhadoras do serviço de limpeza urbana, as chamadas margaridas. “Dedico esta homenagem às margaridas que limpam nossos caminhos para aqui chegarmos. Em nome delas parabenizo as mulheres do Acre e do mundo”, declarou.
A diretora do Detran, Sawana Carvalho, que acaba de ser eleita presidente da Associação Nacional dos Dirigentes de Detrans, argumentou que não existem diferenças entre as mulheres, sejam elas margaridas ou empregadas domésticas. “As diferenças de profissão são uma questão de oportunidades, pois Deus nos igualou quando nos deu a dádiva de ser mães. Mas, por mais que sejamos diferentes na profissão, nosso dia começa igual, com a mesa posta, pois temos que ser donas de casa, mãe e educadoras”, disse.

Para a deputada Maria Antonia (PP) a mulher é mais forte do que o homem. Ela sustenta esta convicção com o exemplo da apóstola Deise, que um dia depois de perder o marido, o apóstolo Aarão, já estava na igreja pregando a palavra de Deus. A deputada acredita que as mulheres são o esteio da família e, se dependesse dos esposos, não haveria tantas famílias equilibradas. “Sem querer desmerecer os homens, meu marido é a razão de minha vida, sou feliz por ser mulher e tenho certeza de que as mulheres ainda vão ocupar cargos mais importantes”, concluiu.

O líder do PC do B, deputado Eduardo Farias, defendeu que a mulher, assim como a criança e o idoso já têm leis que asseguram a sua proteção e a sua promoção social, mas ainda precisam de um marco legal. Por isso ele tomou a iniciativa, junto com outros deputados, de apresentar projeto de lei ampliando a licença-maternidade de quatro para seis meses. “Muitos problemas de violência começam dentro de casa em consequência da ausência da mãe que saiu para trabalhar. Com uma licença maior, ela tem mais tempo para dar leite ao filho e garantir o futuro de homens e mulheres”, afirmou.
João Maurício
Foto: J. Simão
Agência Aleac

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

"Tião Viana foi eleito senador e governador pelos pobres", diz Astério Moreira

O líder do governo na Assembleia Legislativa (Aleac), deputado Astério Moreira (PEN), usou a tribuna na sessão desta terça-feira, 19, para informar que irá apresentar um relatório da Defensoria Pública do Estado sobre o desempenho atual do órgão de forma a compará-lo com o desempenho passado. A iniciativa do deputado foi tomada depois de pronunciamento do deputado Major Rocha (PSDB) acusando o governo de não gostar de pobres por não investir na Defensoria Pública.

“Eu acabo de telefonar para o defensor-chefe, Dion Nóbrega Legal, a quem requisitei relatório sobre os dados de hoje, de ontem e do passado mais distante para a gente poder trabalhar com a verdade e justiça”, comentou Astério. “Desta forma vamos verificar o que precisa melhorar, o que está sendo feito e o que já foi feito, mas não é a mesma de 10 anos atrás e não é o caos, nem a calamidade pública que se coloca aqui”, retrucou o líder governista, lembrando que serão contratados 12 novos defensores nos próximos dias.
Astério reconhece, porém, que é preciso melhorar porque a população tem uma demanda muito alta e precisa de defensor. “Mas a população tem sido muito bem atendida, pois eu tenho o testemunho das pessoas que eu encaminho para lá”, afirmou.
O deputado lembrou que teve um quadro em seu programa de TV onde dois defensores atendiam a telefonemas dos telespectadores e os orientavam ao vivo sobre os caminhos que precisavam trilhar para solucionar suas demandas. “Mesmo assim eu vejo que a Defensoria Pública precisa de melhorias, assim como esta Assembleia, a Saúde, a Educação, a Segurança e o transporte coletivo”, argumentou Astério.
Finalizando, o parlamentar disse que é muito frágil o argumento oposicionista de que o governador não gosta de pobres. “É um argumento frágil, incompetente e mesquinho, diminui quem usa este tipo de argumento. É preciso sabedoria e discernimento para criticar. O governador foi o senador mais votado, foi eleito pela maioria pobre da população, seu irmão é senador eleito pelos pobres, então não tem porque este argumento”, rebateu Astério.



quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013


Astério Moreira lembra preso submetido a “roleta russa”

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Astério Moreira lembra preso submetido a “roleta russa”
O deputado Astério Moreira (PEN), líder do governo na Aleac, lembrou que está há dois anos denunciando as atrocidades cometidas pela polícia boliviana contra presos brasileiros na Vila Bush. Ele relembrou uma história que contou na tribuna recentemente sobre os tempos em que era vereador em Brasileia e foi chamado para socorrer um acreano preso em Cobija.
“Quando nós chegamos na delegacia ele se agarrou em meus pés pedindo pelo amor de Deus para que eu não deixasse ele preso, pois os policiais estavam brincando de roleta russa na sua cabeça”, relatou Astério. O deputado também lembrou que no ano passado a Aleac foi quase inteira para Brasileia para estudar uma forma de solucionar o problema de um mototaxista preso, mas que depois de um dia inteiro de debates nada de concreto foi realizado.
Segundo Astério, a relação entre brasileiros e bolivianos na fronteira nunca foi muito serena, mas se tornaram mais problemáticas depois da ascensão do presidente Evo Morales. “Hoje em dia o país tem os chamados tribunais populares, organizado de improviso para julgar, condenar e aplicar a pena no meio das ruas. Em poucos minutos eles decidem se dão uma surra, decepam uma mão ou matam a pessoa acusada de cometer um crime”, explicou.
Para Astério, em curtíssimo prazo, a solução mais adequada para os brasileiros presos na Vila Bush é a contratação de um advogado boliviano para atendê-los e intercerder em seu favor nas cortes internacionais e nos órgãos de defesa dos Direitos Humanos. “Aliás, eu gostaria de saber o que estão fazendo as entidades de direitos humanos do Acre, as igrejas, a OAB”, questionou Astério. (Agência Aleac)

sábado, 9 de fevereiro de 2013


JORNALISMO POLÍTICO

Por trás do discurso maniqueísta

Por Luciano Martins Costa em 05/02/2013 na edição 732
Comentário para o programa radiofônico do OI, 5/2/2013
 
A eleição dos dirigentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados produz um conjunto de reportagens que merece uma observação mais acurada dos leitores de jornais. Antes, porém, é conveniente rever as ideias do sociólogo alemão Herbert Gans, descritas em artigo publicado pelo Laboratório Nieman de Jornalismo, da Universidade Harvard, e reproduzidas neste Observatório (ver “Sociólogo defende jornalismo em prol da democracia”), no qual ele argumenta que os jornalistas devem repensar sua forma de trabalho como contribuição para a democracia no século 21.
Trata-se, resumidamente, de uma crítica à forma como a imprensa cobre assuntos importantes, deixando vácuos imensos de informação para serem preenchidos pelas opiniões de colunistas. No caso da política, observa o pesquisador, a falta de profundidade se percebe na preferência dos jornais por reproduzir decisões, ações e discursos de políticos eleitos, omitindo os processos por trás desses eventos.
A crítica se encaixa perfeitamente no caso da imprensa brasileira, com a mesma e grave consequência: a demonização do poder político – portanto, da democracia – e o isolamento entre a sociedade e seus supostos representantes.
O exercício da crítica, essência do jornalismo em política, exige mais do que reproduzir acusações contra parlamentares, embora essa seja uma tarefa fundamental. É preciso que o ânimo da crítica vá além dos fatos isolados e penetre na busca das causas de tantos escândalos.
Por exemplo, a acusação que se faz ao novo presidente do Senado, Renan Calheiros, de se haver beneficiado de notas frias para justificar o uso de verbas de representação, precisa ir além do fato em si e mostrar sua conexão com a prática generalizada, que parece comum a muitos parlamentares, de gastar descontroladamente os recursos e depois deixar a justificativa nas mãos de assessores – que fazem qualquer coisa para fechar suas planilhas.
Essa prática, aliás, não é exclusiva dos congressistas. Também é usada por executivos em visita à capital federal, por dirigentes de empresas estatais, prefeitos, lobistas e quem quer que seja obrigado a prestar contas de seus gastos.
Até mesmo jornalistas podem ser vistos pedindo notas fiscais em valor superior ao que foi gasto em restaurantes, para justificar suas despesas de trabalho, mas isso é assunto interno de cada empresa. A imprensa deve estar de olho naqueles que prestam contas de gastos feitos com dinheiro público.
O segundo plano
Evidentemente, tal prática generalizada não pode ser confundida com o desvio de milhões de reais do orçamento para empreiteiras associadas a doadores de campanha, nem com a destinação de verbas para organizações não governamentais de fantasia e consultorias de fachada.
O que se discute aqui é o ânimo da imprensa, que se esgota no primeiro indício, conforme o personagem acusado, e se desvanece quando aparecem os sinais de que a mesma irregularidade permeia todo o sistema. Como diz o sociólogo Herbert Gans, é preciso ir além dos fatos isolados e questionar o modelo da representação política.
Do modo como é feita a cobertura da política nacional, o resultado mais visível não é o desenvolvimento do senso crítico que, teoricamente, levaria o eleitor a fazer escolhas mais adequadas de seus representantes. O que tem resultado da cobertura crítica, porém personalizada, partidarizada e limitada, é o descrédito das instituições republicanas. O discurso da imprensa é maniqueísta.
Expressões como “Sob velha direção – os novos donos do Congresso”, como a estampada na primeira página do Globo de terça-feira (5/2) apenas alimentam essa ojeriza do cidadão contra o político, e podem contribuir para minar os valores democráticos.
Os novos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, tomam posse sob suspeitas gerais, alimentadas por um noticiário que deveria ir mais fundo. Sem penetrar naquilo que Gans chama de “segundo plano” do processo político, o público tende a considerar que “todo político é ladrão” e que toda acusação tem fundamento.
Alves abre o ano legislativo confrontando o Supremo Tribunal Federal, o que agrava ainda mais o quadro, porque, embora ele estivesse claramente se dirigindo ao público interno, como uma satisfação pelos votos de seus pares, o que passa para a sociedade é a impressão de que uma quadrilha se apossou do Congresso e, de lá, desafia os deuses da Justiça.
Nem toda acusação tem fundamento, nem todos os políticos são desonestos e nem tudo no Judiciário é Justiça.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013


Astério diz que debates serão no campo ético
O líder do governo na Assembleia Legislativa (Aleac), deputado Astério Moreira (PEN), usou a tribuna na sessão desta quinta-feira, 7, para enaltecer a forma como foi conduzido o processo de composição da nova Mesa Diretora da Casa. Ele lembrou os tempos passados, quando existiam interferências na escolha dos nomes. Para Astério Moreira, os parlamentares que compõem a oposição e a base de apoio do governo, atuam para garantir o desenvolvimento do Estado e o bem-estar da população acreana, mesmo com algumas diferenças.


“Mesmo em campos de atuação diferentes, temos um ideal comum que é o bem-estar da nossa comunidade, e isso deve ser preservado. Posso defender meu ponto de vista sem baixarias e quero me propor, como líder do governo, a manter um bom relacionamento com todos os parlamentares”, disse.

Astério Moreira destacou o papel da imprensa, afirmando que tem um respeito pelos profissionais da área afirmando que o trabalho dos jornalistas é importante para a democracia. “Sou jornalista e sei como é importante o papel de cada um dos nossos colegas jornalistas para a democracia”, afirmou.

Ele ressaltou ainda a importância do cargo da Ouvidoria, que será ocupado pela deputada Antônia Sales (PMDB), lembrando que é uma função de fundamental importância para o Poder Legislativo. Para Moreira, a escolha de Antônia Sales, que é da oposição, é uma verdadeira demonstração de maturidade dos parlamentares da base de apoio do governo.

Sobre a denúncia apresentada pelo deputado Gilberto Diniz (PTdoB) acerca do pagamento do 14º salário, ele afirmou que a própria Secretaria de Educação está trabalhando e orientando os servidores que ainda não receberam o benefício.

“Somente aqueles que tinham contrato provisório é que não receberam o 14º salário, mas agora eles estão recebendo. Foi feito um concurso simplificado e aqueles que foram aprovados já vão receber o benefício. Quem tinha contrato provisório e não passou no concurso está sendo orientado a tomar as medidas necessárias para receber. Afirmo que todas as pessoas que têm direito vão receber o 14º salário”, informou.
Foto: J. Simão
Agência Aleac

Deputados reconhecem liderança de Astério Moreira e fazem elogios

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Com poucos debates entre a base do governo e a oposição, a sessão ordinária desta quinta, 7, na Aleac, foi de elogios ao deputado Astério Moreira (PEN) pela postura ética que o conduziu ao cargo de líder do governo na Casa.
Um dos que utilizou a tribuna para comentar sobre a escolha de Astério (PEN), para ser líder do governo Tião Viana no parlamento estadual, foi o deputado Hélder Paiva (PEN). Paiva aproveitou para dizer que Tião Viana fez uma escolha acertada ao indicar o nome de Moreira para o cargo.
“O nosso governo escolheu um cidadão que tem uma visão ampla do Estado. Astério respeita e honra a oposição, isso dá um equilíbrio na democracia. Estamos ao seu lado. Conte com o nosso partido”, disse o parlamentar do Partido Nacional Ecológico.
Outro que elogiou a escolha de Astério Moreira (PEN) foi o deputado Moisés Diniz (PCdoB). Para o comunista que foi líder do governo da Frente Popular durante 6 anos, os desafios são muitos, mas que o deputado do PEN saberá conduzir a liderança do governo na Aleac, sempre dialogando com a oposição.
A oposição também se manifestou. O deputado Wherles Rocha (PSDB), firmou que tem “um profundo respeito” pelo novo líder do governo.
Já em seu discurso, o deputado Astério Moreira agradeceu aos demais deputados pelos discursos que foram realizados na tribuna. Ele disse, ainda, que não poderá agradar a todos, mas que fará uma liderança baseada na ética. Para o parlamentar, o debate é fundamental na democracia e que sempre seguirá fazendo o seu papel que é defender a sociedade.
O deputado Eduardo Farias disse que seu partido, o PCdoB, estar à disposição para colaborar com o líder do governo na Casa. Farias frisou também que o projeto da Frente Popular é defendido, por ele, com convicção. “Eu defendo esse projeto porque estou convicto que é o melhor para o Acre. Eu que sou um dos construtores da FPA só tenho é desejar sucesso ao deputado Astério Moreira”, finalizou o deputado comunista.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013


Astério Moreira define oposição como "profetas da descrença"

Em seu primeiro pronunciamento como líder do governo na Aleac, o deputado Astério Moreira (PEN), disse que a oposição tem repetido muitos chavões e clichês saturados e fala como "profetas da descrença, do desânimo e da baixa estima". “Com todo o respeito à oposição, pilastra da democracia, dizer que o Acre é um Estado virtual, que tem Saúde de Terceiro Mundo, que a Segurança Pública é um caos, que não tem emprego, são clichês já saturados, cansaram. O Acre mudou e estamos crescendo”, argumentou Astério.
De acordo com o parlamentar, entre todos os pontos da mensagem governamental o que mais chamou sua atenção foi o reconhecimento de que há 27 mil famílias acreanas em estado de pobreza e que elas estão sendo contempladas pelos programas do governo. “Este reconhecimento é uma demonstração de um governo que trabalha e que faz o que tem que ser feito e tem sensibilidade suficiente para saber que tem que fazer muito mais”, disse Astério.
Para Astério, não se pode falar no governo de Tião Viana sem fazer uma retrospectiva dos governos de Jorge Viana e Binho Marques. “São governos que se complementam num só. Agora o governo demonstra, através desta mensagem, que tem compromisso com o Acre e com sua gente e nos deixa convictos de que vamos viver os melhores dias de nossas vidas nos próximos anos”, destacou.
João Maurício
Foto: J. Simão
Agência Aleac

Astério Moreira substitui Moisés Diniz na liderança do Governo

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Astério Moreira substitui Moisés Diniz na liderança do Governo
A troca da liderança do Governo na Aleac foi anunciada no início da sessão desta terça-feira, 5, através da leitura de ofício do governador Tião Viana feita pelo 1º secretário, deputado Ney Amorim (PT). O governador agradeceu à dedicação e confiança do deputado Moisés Diniz (PCdoB) e comunicou sua substituição pelo deputado Astério Moreira, presidente do PEN.
Astério declarou que é de sua natureza dialogar para construir um entendimento, mas lembrou que também gosta de um bom debate e que tem um lado. “Eu tenho orgulho em defender o projeto vitorioso do Governo. É uma honra servir a este Governo que tem melhorado a qualidade de vida da população”, argumentou.
Moisés explicou que com a sua saída da liderança poderá dar mais atenção aos movimentos sociais e já depois do Carnaval estará realizando um grande encontro de entidades na Aleac e ajudando na organização da primeira sessão de uma casa legislativa brasileira em uma aldeia indígena, mais precisamente em Tarauacá. (Agência Aleac)