sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Não é uma "Brastemp"

Desconheço totalmente as razões que levam a Ufac a criar dificuldades para revalidar os diplomas dos médicos formados no estrangeiro. O Ministério Público Federal obrigou a instituição a analisar os históricos de 20 médicos. No Brasil e na Bolívia existem boas faculdades de medicina. No Brasil e na Bolívia existem péssimas faculdades de medicina. Como bem disse o presidente dos EUA, Barak Obama: "Você pode estar na melhor faculdade do mundo, mas se não tiver responsabilidade nunca será um bom profissional".

Pela sua posição estratégica na amazônia e na América Latina, a Ufac deveria compreender a importância desse contexto e ser um referencial para nós e nossos vizinhos. Mas, não! Se coloca em uma posição de arrogância, prepotência e preconceito. Obtusa! Sem consciência de sua importância na vanguarda das transformações sociais de nosso tempo.

Não se pede que revalide diploma de médicos incompetentes e medíocres formados em universidades baratas da Bolívia, Peru, Argentina, Chile e Cuba. Mas que se crie critérios justos, competentes e honestos para avaliar os bons profissionais. A Bolívia não se resume a Vila Montevideo, divisa com Plácido de Castro. Muito menos Cobija, capital do Departamento Pando. E a Ufac também não é uma "Brastemp".

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