Os três cavaleiros (cavalheiros também) e a dama de ouro da FPA
O processo político de 2018 capitaneado pelo governador Tião Viana (PT) terá quatro nomes no tabuleiro que disputarão as "prévias" do PT para o governo. A regra é simples: cada candidato deve se viabilizar dentro das forças políticas que compõem a Frente Popular.
Comecemos pela dama de ouro Nazaré Araújo Lambert. É advogada, procuradora jurídica do Estado, filha do ex-governador José Augusto de Araújo e da ex-deputada federal, Maria Lúcia de Araújo. Discreta, mas eficiente em todas as missões que o governador Tião Viana lhe confiou. É de extrema confiança. Competência não lhe falta.
O prefeito Marcus Alexandre dispensa apresentações. Já passou pelas urnas duas vezes e se deu muito bem. É o preferido de seguimentos do PT e da FPA. Também do senador Jorge Viana. Lidera qualquer pesquisa de opinião pública na capital.
O secretário de Segurança Pública Emilson Farias, segundo fonte palacianas, é o preferido do governador Tião Viana. Sua competência, integridade e lealdade não se discute. Atua na área mais sensível do governo. Em tempos de muita violência tem a árdua missão de mudar esse quadro dantesco pintado pelas facções criminosas. Pode crescer muito e se tornar competitivo.
O líder do governo na Assembleia, deputado Daniel Zem, seria o segundo em ordem de preferência do Palácio Rio Branco. Também é advogado e foi secretário estadual de Educação. Qualificado a toda prova. Consta que o seguimento majoritário do PT o apoia também.
O governo, o PT e a FPA tem pressa na definição do nome. Dos quatro um vai enfrentar o provável candidato da oposição, o senador Gladson Cameli (PP). O tabuleiro está posto, os dados foram lançados.
Façam suas apostas, senhores!
Como diz o Silvio Santos:
_ Roda a roda Jequiti
terça-feira, 28 de março de 2017
Jornalista Profissional , graduado em Ciência Política -apresentador do programa Tribuna Livre - TV Rio Branco - SBT
sexta-feira, 24 de março de 2017
Humildade e canja de galinha não faz mal a ninguém!
Recorro aqui ao velho chavão para alertar novos prefeitos e secretários há quase três meses nos cargos. O poder é efêmero, passageiro. Pode se traduzir popularmente também como "o mundo é redondo", ou "dor de barriga não só dá uma vez".
Biblicamente falando (para os que gostam) também existe respaldo para orientar o governante, o administrador e os secretários municipais a serem mais humildes e a tratarem as pessoas com o devido respeito e dignidade.
"A soberba precede a ruína e o espírito arrogante vem antes da queda" (Prov. 16:18). Não duvidem, isso funciona. É milenar.
Vejo ex-prefeitos e ex-secretários que a pouco tempo mal pisavam no chão andando com cara de bundões pelas ruas das cidades. Esmolando um aperto de mão, um olhar e um bom dia. Outros nem de casa saem. A não ser para a zona rural. Descobriram tardiamente que dinheiro não é tudo. Que o poder é hoje e não amanhã.
A maioria dos prefeitos não disputou a reeleição. Não porque não quiseram. Mas porque dificilmente venceriam tal o desgaste. A crise foi só desculpa esfarrapada. Mentiram, tripudiaram, humilharam, roubaram, enxotaram partidos, aliados e desprezaram os verdadeiros amigos.
Geralmente quem ascende ao pode fica cego. Cheio de si, orgulhoso, soberbo. Acha que pode tudo. Não, não pode! A história já provou e está provando que, DAS COLUNAS SOCIAIS PARA AS PÁGINAS POLICIAIS, à distância é mínima.
Temos casos no Acre. Porém, o mais emblemático no momento é o do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e sua mulher, advogada Adriana Anselmo. Da ilusão do poder para a cadeia!
Jornalista Profissional , graduado em Ciência Política -apresentador do programa Tribuna Livre - TV Rio Branco - SBT
quinta-feira, 23 de março de 2017
Sindicato do crime vai ao STF
(ou)
Precisamos de um super-herói!
(ou)
Precisamos de um super-herói!
Quem viu a cena da posse do novo
ministro do STF, Alexandre de Morais, ficou estarrecido com a presença do
Sindicato do Crime dentro de uma das instituições mais importantes do país.
Não bastasse a patuscada publica
envolvendo o ministro Gilmar Mendes e o procurador-Geral da República Rodrigo
Janot, por conta dos vazamentos das delações, os convivas do Senado e da Câmara
eram todos envolvidos na Lava Jato.
Me lembrei de quando criança. Queríamos
brincar de fazer um filme de faroeste, mas ninguém queria ser bandido ou índio.
Todos, sem exceção, eram heróis. O herói nunca morria, salvava a mocinha e
ainda ganhava um beijo de presente. O herói era movido por ideal de justiça.
Cresci e vejo que as coisas se
inverteram. Todos querem ser bandidos na vida real desde que possa encher os
bolsos de dinheiro não importando a origem. Do adolescente que idealiza ser
mais um Fernandinho Beira-Mar, chefe de facção criminosa ou comandante do
tráfico na sua região ao bem formado que faz carreira executiva ou política.
Ver os que pagaram propinas presos
e os que as receberam soltos festejando a posse de um ministro dentro do STF foi muito constrangedor. Nem Pablo Escobar foi tão longe! (Nas devidas proporções,
é claro).
Precisamos de um Eliot Ness que
acabou com a raça do mafioso Alcapone na Chicago dos anos 30. Ele era movido
por honestidade e bravura e agia, até onde se sabe, dentro da lei. Ao que
parece, não é o caso. Os Ness brasileiros que se apresentaram são movidos por outras virtudes que não as de Eliot. Antes de tudo um herói quer cumprir o dever para o bem de todos e não atrair holofotes e glórias para si. Os louros, a fama é só consequência.
Jornalista Profissional , graduado em Ciência Política -apresentador do programa Tribuna Livre - TV Rio Branco - SBT
terça-feira, 21 de março de 2017
Uma pizza tamanho
família!
Quase sempre, no
Brasil, as CPI’s, instrumento constitucional do Legislativo para apurar
corrupção e outra mazelas do sistema, são corruptas desde a sua origem. A Lava
Jato provou o que já se sabia: que as CPI’s do Congresso Nacional (Câmara e
Senado) foram utilizadas para tomar dinheiro, favorecer grupos econômicos,
chantagear o governo, mas no final do processo ninguém é punido. (ou pelo menos
não era).
O bordão de que “toda
CPI acaba em pizza” surgiu no futebol e não na política. Tudo começou na sede
do Palmeiras com uma disputa interna entre os brasilianos. O jornalista Milton
Peruzzi, que cobria a confusão estampou a manchete da Gazeta Esportiva do dia
seguinte: “Crise no Palmeiras termina em pizza”. Os italianos briguentos foram
para uma pizzaria fazer as pazes.
Que CPI acaba em pizza
veio para a política durante o processo de impeachment do presidente Fernando
Collor de Melo que, por ironia do destino, não acabou em pizza. Segundo
registros da Câmara dos Deputados, a secretária de Alcides Diniz, Sandra
Fernandes de Oliveira desmontou a farsa da Operação Uruguai tramada por Collor
e sua gangue. Sandra disse que forjou os documentos, mas quando soube o
objetivo queria depor de qualquer maneira:
_ Sei que estou me
arriscando muito, mas sei também que tudo vai terminar em pizza.
_ Como assim vai acabar
em pizza?
_ É porque acaba todo
mundo numa boa, tomando chope, comendo pizza e não sei mais o quê, fica tudo bem,
respondeu Sandra ao deputado fluminense Miro Teixeira (PDT).
Pois bem, diante do
protocolo inicial vamos ao que interessa. A Câmara de Rio Branco criou uma CPI
para investigar a relação prefeitura e empresas de transporte coletivos. De um
lado vereadores de oposição e do doutro perfilados vereadores da base e sindicalistas.
_ Uai! Exclamaria um
amigo mineiro de Ponte Nova, Oeste de Minas. Que trem doido é esse, sô?! E não
era para os sindicalistas estarem do outro lado?
_ Era, mas não era.
Para o prefeito, sua
base e os sindicalistas não há motivo para a CPI porque a transparência na
relação é total e não há, se quer, denúncia de irregularidades. Eles acreditam,
por exemplo, que a CPI é palanque político e os vereadores da oposição querem
projetar suas candidaturas a deputado estadual para 2018. O tema é de fácil
apelo popular, principalmente em função do reajuste para R$ 3,80.
Os vereadores da
oposição garantem que não. Que o objetivo é investigar a fundo a questão em
busca da verdade. Se não há o que esconder os demais vereadores e sindicalistas
deveriam apoiar. O Temor de uma retaliação das empresas é falácia, argumenta os
opositores.
Nesse jogo do disse-me-disse
fico com a opinião da Sandra Fernandes. Pode acabar na Água na Boca. Sei que
vai render questionamentos, muitas reportagens, muito blá, blá, blá...
Entretabnto, no frigir
dos ovos, as empresas vão continuar ganhando seu lucro, os políticos se dando
bem na política e o povo...bem o povo vai continuar andando de ônibus e pagando
caro. Sofrendo como sempre sofreu. Comendo fatias de pizza vencidas em
lanchonetes quando sobra alguns trocados, se tiver os R$ 20 centavos de troco.
Só fico matutando que a
CPI do Collor não terminou em pizza na Câmara, mas sim no STF onde ele foi
totalmente absolvido dos mais de 20 processos de corrupção, restaurado a
condição de ex-presidente da república. A propósito, o senador Collor está
atolado de corpo, alma e espírito em corrupção investigada pela Lava Jato.
Esse país é ou não é
uma grande pizza família? Quanto as brigas no
Palmeiras perguntem para o colega Jósimo de Souza. Torço pelo Fluminense e nem
de pizza eu gosto!!!
Jornalista Profissional , graduado em Ciência Política -apresentador do programa Tribuna Livre - TV Rio Branco - SBT
sexta-feira, 17 de março de 2017
Cientistas descobrem nova espécie: O “homo políticus corruptus brasílis”
O naturalista inglês Charles Darwin revolucionou o mundo com
a sua teoria “A Origens das Espécies” (1859). A grosso modo não é o mais forte
que sobrevive, mas sim o que melhor se adapta as mudanças do ambiente hostil do
planeta. A seleção das espécies também se dá pelo sexo. Recentemente foi descoberta
uma nova espécie no Brasil: o “Homo políticus corruptos brasilis”.
Eles vivem em um ambiente muito hostil chamado Brasília.
Estão acuados pela Operação Lava Jato. São alguns senadores e deputados
federais da velha oligarquia política brasileira. Notadamente do Nordeste,
Minas, São Paulo, Rio de janeiro, com ramificações no Sul e no Norte.
Querem fazer uma reforma política para sobreviver a tempestade
das urnas que ocorrerá em 2018. Isto, segundo o sistema meteorológico da
Procuradoria da República. A tal da tempestade perfeita.
Mudar o ambiente para garantir a sobrevivência da espécie sempre
foi uma das alternativas dos mamíferos que desceram das copas. Fazer essa
reforma política urgente para escapar da morte política certa ano que vem é a
única alternativa do “homo políticus corruptos brasilis”.
A ideia é brilhante, maquiavélica: o eleitor votaria na
legenda do partido contendo uma lista de nomes: advinha quem encabeçaria a
lista? “Pense homem, reflita”, dizia minha mãe. _ Claro, eles mesmo, o Renan, o
Eunício, o Geddel, o Padilha, o Rodrigo Maia, o Aécio, o Collor o Serra e mais
de 200 da lista do Janot. _ Seu Astério, eles não querem largar o osso, exclama
dona Ilda da feira da Ceasa.
Os cientista descobriram também que o “homo corruptus brasilis”
pretende criar um grande fundo de recursos para que outra espécie considerada
inferior o “homo eleitores-burros” deposite dinheiro para que dividam
entre todos eles. E, assim, vivam felizes para sempre como na história da
Branca de Neve. (nem cabia a Branca de Neve aqui!!). É que me lembrei dos sete
anões do orçamento que também eram da mesma espécie.
Segundo Darwin, a seleção natural se dá pelo sexo. O “homo
courrupto brasílis” que evoluiu do “homo eleitores burros”, gosta
muito de sexo. O único problema é que a com a Lava Jato nos calcanhares eles
não conseguem erguer o pingolim. Quem sabe pode ser o fim!
Astério Moreira
Jornalista
Jornalista Profissional , graduado em Ciência Política -apresentador do programa Tribuna Livre - TV Rio Branco - SBT
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