Astério Moreira diz que droga produzida na Bolívia e Peru é suficiente para abastecer o mundo
O deputado Astério Moreira (PRP) destacou na manhã desta terça-feira, 17, a realização da primeira Marcha Contra o Crack e outras drogas que ocorreu ontem em frente ao Palácio Rio Branco, no centro da capital. De acordo com o parlamentar, o evento contou com a participação de autoridades, líderes evangélicos, pessoas de todas as religiões, dependentes químicos entre outros. Todos se reuniram em prol de uma mobilização que teve inicio às 9h da manhã.
Astério informou que a marcha tinha como objetivo principal chamar a atenção do poder público e unir a sociedade civil para uma justiça terapêutica que consiste em dar maior atenção aos dependentes químicos de modo que eles passem a ser tratados como doentes e sejam acolhidos em centros de apoio psicossocial. O deputado falou ainda que mais importante que tratar os dependentes seria tomar medidas contra os países que produzem a droga que e fazem fronteira com o Estado.
“Não poderia deixar de destacar essa passeata que contou com o apoio de tanta gente. O evento chamou a atenção da sociedade em geral para um problema crônico que são as drogas: cocaína, pasta base, pedra de crack e outros. Sabemos que mesmo com o trabalho incansável das nossas polícias o Acre continua sendo uma das principais portas de entrada da droga que vem da Bolívia e do Peru e que fazem fronteira com nosso Estado. Além de gastarmos recursos para recuperar nossos dependentes temos que tomar medidas drásticas contra esses países, a produção de drogas nesses países é para abastecer o mundo”.
O deputado pediu que a Assembleia Legislativa encaminhasse uma nota de repúdio ao governo boliviano que para ele compactua para o aumento de usuários de drogas. “Repudio os governos peruano e boliviano porque eles compactuam com o aumento de usuários de drogas e dependentes químicos, eles produzem e o Estado do Acre compra e consome drogas. Peço ao governo posição dura contra isso, quero que esta Casa Legislativa apresente uma nota de repudio contra o governo boliviano”.
Mircléia Magalhães
Foto: J. Simão
Agência Aleac
Foto: J. Simão
Agência Aleac
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