Astério Moreira defende atenção da diplomacia brasileira ao tráfico de coca da Bolívia
O deputado Astério Moreira (PRP) fez pronunciamento nesta quarta-feira, 18, defendendo mais rigor da diplomacia brasileira às ações do governo boliviano para o estímulo à produção de cocaína e ao narcotráfico com origem naquele país e no Peru. De acordo com o parlamentar, nunca em sua história o Brasil esteve tão vulnerável à entrada de drogas graças ao incentivo do presidente boliviano, Evo Morales, ao cultivo de coca em seu país e à omissão do seu colega peruano Ollanta Humala. Por esta razão, Astério cumprimentou a Rádio Boas Novas e a deputada federal Antônia Lúcia (PSC) pela realização da 1ª Marcha Contra o Crack realizada segunda-feira, 16, em Rio Branco.
“Foi uma marcha pela adoção de políticas públicas de recuperação de dependentes e por uma legislação específica. É justo e honesto reconhecer o papel da deputada na organização da marcha juntamente com o Conselho Penitenciário e a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, além de outras entidades civis”, declarou.
Para Astério, é necessário realizar uma audiência pública na fronteira com a presença de toda a bancada federal do Acre como forma de chamar a atenção das autoridades. “Nós somos uma fronteira totalmente aberta. Nos anos 70 e 80 dizia-se que nossas fronteiras deveriam ser prioridade do Governo Federal para projetos de desenvolvimento com a criação de áreas de livre comércio e o plantio de culturas perenes. Isso evitaria a ação do narcotráfico, mas o que vemos hoje são presídios abarrotados de jovens, 80% deles envolvidos com o tráfico e o consumo de drogas”, comentou o deputado.
O parlamentar destacou o papel que as polícias desempenham na repressão e na prevenção ao consumo, mas acredita que são ações insuficientes diante da abundância da oferta e do baixo custo. “Com qualquer dois reais, uma botija de gás, um par de chinelos ou um telefone celular, o sujeito vai em uma boca de fumo e troca por droga”, argumentou Astério.
Por esta razão, o deputado anunciou que vai insistir junto à bancada federal para que cobre medidas mais duras do Governo brasileiro contra os governos boliviano e peruano. Astério acredita que o governo brasileiro não pode destinar um tratamento diferenciado ao governo boliviano, a quem chegou a perdoar uma dívida, enquanto na contrapartida ele estimula a produção de drogas. “Nossos jovens estão aprisionados, nossas famílias estão sendo destruídas”, afirmou.
Segundo o parlamentar, o narcotráfico tem tentáculos dentro do governo de Evo Morales e os números mostram que a produção e o comércio de cocaína expandiram-se durante a sua gestão. De acordo com ele, a produção é feita sob o argumento de que é a coca é uma planta cultural do país, mas na verdade é usada para atrair dólares.
“Nós temos relações culturais e econômicas históricas com o Peru e a Bolívia, mas os governos são omissos e compartilham o narcotráfico de forma institucional. Por isso vou cobrar uma posição firme do Senado e dos nossos deputados federais”, avisou.
Astério fez três pronunciamentos sobre a questão do narcotráfico nesta quarta-feira. Ele chegou a ler na tribuna um artigo do Instituto Plínio Correia de Oliveira, líder do movimento Tradição Família e Propriedade (TFP) sobre a estratégia eleitoral de Evo Moraes supostamente destinada a alavancar a produção de cocaína. De acordo com números citados por Astério baseados no artigo do Instituto, a produção de cocaína aumentou 41% no governo de Evo Morales e o tráfico para o Brasil subiu em 200%.
O deputado ressaltou que considera o ex-presidente Lula o mais importante governante do Brasil, mas que não aprova a sua política externa. “Não podemos ajudar um país sem a contrapartida do combate ao tráfico”, argumentou.
De acordo com Astério, o desemprego não pode mais ser considerado um motivo para o crescimento do consumo de drogas no Brasil, pois nos depoimentos de jovens dependentes que buscam tratamento nas igrejas é comum dizerem que perderam o emprego e a família depois que tornaram-se viciados. Além disso, segundo ele, os maiores consumidores de cocaína são os ricos, pois o destino da maior parte da produção da Colômbia são locais como Miami, Riviera Francesa e portos da Espanha.
João Maurício
Foto: J. Simão
Agência Aleac
O deputado Astério Moreira (PRP) fez pronunciamento nesta quarta-feira, 18, defendendo mais rigor da diplomacia brasileira às ações do governo boliviano para o estímulo à produção de cocaína e ao narcotráfico com origem naquele país e no Peru. De acordo com o parlamentar, nunca em sua história o Brasil esteve tão vulnerável à entrada de drogas graças ao incentivo do presidente boliviano, Evo Morales, ao cultivo de coca em seu país e à omissão do seu colega peruano Ollanta Humala. Por esta razão, Astério cumprimentou a Rádio Boas Novas e a deputada federal Antônia Lúcia (PSC) pela realização da 1ª Marcha Contra o Crack realizada segunda-feira, 16, em Rio Branco.
“Foi uma marcha pela adoção de políticas públicas de recuperação de dependentes e por uma legislação específica. É justo e honesto reconhecer o papel da deputada na organização da marcha juntamente com o Conselho Penitenciário e a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, além de outras entidades civis”, declarou.
Para Astério, é necessário realizar uma audiência pública na fronteira com a presença de toda a bancada federal do Acre como forma de chamar a atenção das autoridades. “Nós somos uma fronteira totalmente aberta. Nos anos 70 e 80 dizia-se que nossas fronteiras deveriam ser prioridade do Governo Federal para projetos de desenvolvimento com a criação de áreas de livre comércio e o plantio de culturas perenes. Isso evitaria a ação do narcotráfico, mas o que vemos hoje são presídios abarrotados de jovens, 80% deles envolvidos com o tráfico e o consumo de drogas”, comentou o deputado.
O parlamentar destacou o papel que as polícias desempenham na repressão e na prevenção ao consumo, mas acredita que são ações insuficientes diante da abundância da oferta e do baixo custo. “Com qualquer dois reais, uma botija de gás, um par de chinelos ou um telefone celular, o sujeito vai em uma boca de fumo e troca por droga”, argumentou Astério.
Por esta razão, o deputado anunciou que vai insistir junto à bancada federal para que cobre medidas mais duras do Governo brasileiro contra os governos boliviano e peruano. Astério acredita que o governo brasileiro não pode destinar um tratamento diferenciado ao governo boliviano, a quem chegou a perdoar uma dívida, enquanto na contrapartida ele estimula a produção de drogas. “Nossos jovens estão aprisionados, nossas famílias estão sendo destruídas”, afirmou.
Segundo o parlamentar, o narcotráfico tem tentáculos dentro do governo de Evo Morales e os números mostram que a produção e o comércio de cocaína expandiram-se durante a sua gestão. De acordo com ele, a produção é feita sob o argumento de que é a coca é uma planta cultural do país, mas na verdade é usada para atrair dólares.
“Nós temos relações culturais e econômicas históricas com o Peru e a Bolívia, mas os governos são omissos e compartilham o narcotráfico de forma institucional. Por isso vou cobrar uma posição firme do Senado e dos nossos deputados federais”, avisou.
Astério fez três pronunciamentos sobre a questão do narcotráfico nesta quarta-feira. Ele chegou a ler na tribuna um artigo do Instituto Plínio Correia de Oliveira, líder do movimento Tradição Família e Propriedade (TFP) sobre a estratégia eleitoral de Evo Moraes supostamente destinada a alavancar a produção de cocaína. De acordo com números citados por Astério baseados no artigo do Instituto, a produção de cocaína aumentou 41% no governo de Evo Morales e o tráfico para o Brasil subiu em 200%.
O deputado ressaltou que considera o ex-presidente Lula o mais importante governante do Brasil, mas que não aprova a sua política externa. “Não podemos ajudar um país sem a contrapartida do combate ao tráfico”, argumentou.
De acordo com Astério, o desemprego não pode mais ser considerado um motivo para o crescimento do consumo de drogas no Brasil, pois nos depoimentos de jovens dependentes que buscam tratamento nas igrejas é comum dizerem que perderam o emprego e a família depois que tornaram-se viciados. Além disso, segundo ele, os maiores consumidores de cocaína são os ricos, pois o destino da maior parte da produção da Colômbia são locais como Miami, Riviera Francesa e portos da Espanha.
João Maurício
Foto: J. Simão
Agência Aleac