"O assessor governamental"
Dia desses liguei para um assessor especial do governo (não é o Carioca, faz favor). O parêntese é necessário porque tudo que anda acontecendo de ruim na área política do governo o Carioca é apontado como culpado. Como disse, não foi ele. Pois bem, queria falar com o "cara". Telefonei, marquei o encontro:
_ Estou te esperando, pode vir! _ Fui. Dez minutos depois estava lá no gobinete do "home". A secretária, educada como sempre, me recebeu muito bem e foi anunciar minha presença. Voltou.
_ Ele está em reunião e pediu que o senhor aguardasse um pouco. O senhor quer água, um cafezinho....
_ Não obrigado, vou aguardar aqui mesmo.
Quebrei o protocolo sem ser mal educado. Ao invés de aguardar na sala de espera, como já conhecia o local, entrei para a sala de reunião colada ao gabinete do "assessor governamental". Deus é minha testemunha de que não o fiz com a intenção de ouvir o que conversavam na importante reunião. Deus sabe! Mas ouvi.
Não se tratava de reunião coisa nenhuma. Estavam em um sessão de piadas e sonoras gargalhadas. E eu, como dizia minha avó Mariquinha, fazendo papél de besta quadrada, de jumento sem mãe no sol quente - no frio é que não poderia ser. Levantei educadamente, me despedi da gentil secretária (portador não merece pancada) e fui embora.
Horas depois recebi um torpedo de desculpas pelo celular. "Torpedo de desculpas", essa é boa!
_ Me desculpe pela demora na reunião. Estou a sua disposição. _ Mandei um torpedo de volta.
_ Tudo bem, eu tinha um outro compromisso mesmo na prefeitura.
Acho que errei. Eu deveria ter dado um esculacho no assessor. Preferi não voltar mais lá. Nunca mais! Na hora me lembrei do Alan, um amigo dono de uma lanchonete ao lado do jornal A Tribuna:
_ Astério, a questão não é mudar a forma da Frente Popular governar é mudar a forma de se relacionar com partidos e pessoas.
O problema é que para mudar a forma de relacionar tem que mudar pessoas e, mudar ou tirar pessoas de cargos depois de 12 anos, é muito difícil. Elas crian raízes e tentáculos de influência nas esferas de poder. Nesses casos mais graves só o povo pode fazer a mudança.
Dia desses liguei para um assessor especial do governo (não é o Carioca, faz favor). O parêntese é necessário porque tudo que anda acontecendo de ruim na área política do governo o Carioca é apontado como culpado. Como disse, não foi ele. Pois bem, queria falar com o "cara". Telefonei, marquei o encontro:
_ Estou te esperando, pode vir! _ Fui. Dez minutos depois estava lá no gobinete do "home". A secretária, educada como sempre, me recebeu muito bem e foi anunciar minha presença. Voltou.
_ Ele está em reunião e pediu que o senhor aguardasse um pouco. O senhor quer água, um cafezinho....
_ Não obrigado, vou aguardar aqui mesmo.
Quebrei o protocolo sem ser mal educado. Ao invés de aguardar na sala de espera, como já conhecia o local, entrei para a sala de reunião colada ao gabinete do "assessor governamental". Deus é minha testemunha de que não o fiz com a intenção de ouvir o que conversavam na importante reunião. Deus sabe! Mas ouvi.
Não se tratava de reunião coisa nenhuma. Estavam em um sessão de piadas e sonoras gargalhadas. E eu, como dizia minha avó Mariquinha, fazendo papél de besta quadrada, de jumento sem mãe no sol quente - no frio é que não poderia ser. Levantei educadamente, me despedi da gentil secretária (portador não merece pancada) e fui embora.
Horas depois recebi um torpedo de desculpas pelo celular. "Torpedo de desculpas", essa é boa!
_ Me desculpe pela demora na reunião. Estou a sua disposição. _ Mandei um torpedo de volta.
_ Tudo bem, eu tinha um outro compromisso mesmo na prefeitura.
Acho que errei. Eu deveria ter dado um esculacho no assessor. Preferi não voltar mais lá. Nunca mais! Na hora me lembrei do Alan, um amigo dono de uma lanchonete ao lado do jornal A Tribuna:
_ Astério, a questão não é mudar a forma da Frente Popular governar é mudar a forma de se relacionar com partidos e pessoas.
O problema é que para mudar a forma de relacionar tem que mudar pessoas e, mudar ou tirar pessoas de cargos depois de 12 anos, é muito difícil. Elas crian raízes e tentáculos de influência nas esferas de poder. Nesses casos mais graves só o povo pode fazer a mudança.
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