sábado, 1 de maio de 2010

Um mergulho no passado!


Estive visitando amigos na zona rural de Brasiléia. Trabalhei com eles boa parte da minha vida. Lembrávamos quando há mais de 25 anos chegaram vindos do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Me falaram de como minha família os tratou com respeito e dignidade. Meu, pai, segundo eles, os ajudava muito dando-lhes comida. Hoje, os primeiros migrantes morreram ou estão em idade avançada, mas seus filhos não esquecem o apoio que seus pais e eles mesmos receberam de nós.
_ Asterinho, seu pai era muito generoso. Quando vinhamos para a cidade não tinhamos dinheiro para comer e ele nos ajudava, me disseram. Chorei orgulhoso do pai que tive. Foi ele quem me ensinou que não vale a pena ter uma fazenda de gado se do outro lado da cerca tem uma família passando fome. 

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