A Secretaria Municipal de Saúde atendendo ao Termo de Ajuste de Conduta (TAC), pactuado com a Coordenadoria de Defesa do Patrimônio Público, demitiu cerca de 260 serventes e vigias dos módulos, postos e centros de saúde. Todos oriundo de cooperativas e concursos simplificados. Portanto, passíveis de demissões. O vice-prefeito e secretário municipal de saúde, Eduardo Farias, vinha mantendo reuniões permanentes com esses servidores explicando que, de acordo com a lei, não haveria mais condições renovar as contratações.
A demissão veio. Os protestos iniciaram. O Sintesac rufou os tambores e a guerra começou. Na Câmara, alguns colegas vereadores se fazendo de desentendidos começam a esbravejar: “Como pode”? Que prefeito cruel! Que secretário mau! Que homens cruéis e sem coração! Nós não, nós defendemos os pobres, os endividados, as mulheres grávidas, as minorias, os oprimidos, os pés descalços, os sem-teto, os sem-terra, os sem remédio...
E a claque grita, chora e aplaude! Quanta emoção...
Enquanto isso, o secretário está requerendo da empresa que ganhou a licitação do serviço de serventes e vigias, que foi terceirizado, para aproveitar os próprios demitidos que precisam manter suas famílias. Compreendendo a situação social e atendendo ao apelo do secretário a empresa começa a selecionar os que vão ficar: Todos não, é bem verdade, mas a maioria deverá ficar.
Dentro de poucos dias o jogo de “cena política” vai acabar. Quem saiu ganhando? O que a sociedade ganha com isso? É por essas e outras que os políticos, os conceitos políticos e a prática política estão relacionados a hipocrisia, a demagogia, a miséria moral, a falta de ética onde só prevalece a mentira e o perjúrio.
Chega!! Basta!!
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