...e Israel tinha razão!
Sou contra qualquer posição radical de direita, de esquerda, de centro...de qualquer coisa. Sou de uma natureza moderada, sóbria, equilibrada e a mais justa possível. "Que a vossa moderação seja conhecida de todos os homens", adverte o maior divulgador do Cristianismo, São Paulo. Gosto dessa linha. O título acima "...e Israel tinha razão" já causou frisson em alguém que começa discordando mesmo sem saber o conteúdo.
O problema é que na política é diferente. Por mais moderado que você seja, o lado oposto vai sempre dizer que você é um puxa-saco. Faz parte do jogo. Mas o debate que poderia ser interessante e produtivo vira uma discussão de boteco sobre futebol, religião e política. Ou seja, ao arbítrio da paixão. No boteco, tomando umas e outras, os ânimos são exaltados. Ninguém quer saber o que o outro pensa. Quer falar mais alto: ganhar no grito! Essa é a síntese. A verdade ou a busca por ela simplesmente não existe.
Como ter uma postura equilibrada sobre o Oriente Médio? Sobre o conflito árabe-israelense? O ISIS? O Irã? Sunitas versus Xiitas? A presença do Ocidente na região? Começo me perguntado de que serviu, para a construção da paz, a execução de Sadam Hussem? Respondo sem medo de errar: _ Para aumentar ai dá mais a violência e acentuar as diferenças de uma região co conflito a séculos. Certa vez disse a mim mesmo: _ Nunca haverá paz porque a natureza do homem é para a guerra. Os que estão em conflito no Oriente Médio gostam dele. Não saberiam viver sem guerras. Para eles a guerra é vida.
Em que "Israel pode ter razão"? Na minha modesta avaliação no não acordo nuclear com o Irã. Abro parêntese para lembrar que iranianos são persas e não arabes, muito embora sejam todos muçulmanos. Na questão nuclear arabes e israelenses se unem contra o país dos aiatolás. Seria cômico se não fosse trágico. O velho chavão se ajusta perfeitamente a esse termo. Com a corda no pescoço Sadam gritava para seus algozes iraquianos: "persas, vocês são persas". Sadam tinha toda razão. Os países arabes da região tremem de medo com a possibilidade do Irã se tornar uma potência nuclear.
O radical Netanyahu, que se nega a reconhecer o Estado Palestino, ganha espaço no EUA na cabeça do pato manco, Obama, e por incrível que pareça entre os arabes do Egito, da Arábia, da Jordânia e outros... Jamais o Irã vai cumprir qualquer acordo com as potências nucleares do Ocidente. Os persas. não tem interesse algum em honrar compromissos. A questão é simples: combater a hegemonia ocidental na região.
Se Israel tiver mesmo razão o mundo pode acordar um dia com uma das profecias de Nostradamos se cumprindo: a morte veio do oriente e fendeu a grande cidade.
Sou contra qualquer posição radical de direita, de esquerda, de centro...de qualquer coisa. Sou de uma natureza moderada, sóbria, equilibrada e a mais justa possível. "Que a vossa moderação seja conhecida de todos os homens", adverte o maior divulgador do Cristianismo, São Paulo. Gosto dessa linha. O título acima "...e Israel tinha razão" já causou frisson em alguém que começa discordando mesmo sem saber o conteúdo.
O problema é que na política é diferente. Por mais moderado que você seja, o lado oposto vai sempre dizer que você é um puxa-saco. Faz parte do jogo. Mas o debate que poderia ser interessante e produtivo vira uma discussão de boteco sobre futebol, religião e política. Ou seja, ao arbítrio da paixão. No boteco, tomando umas e outras, os ânimos são exaltados. Ninguém quer saber o que o outro pensa. Quer falar mais alto: ganhar no grito! Essa é a síntese. A verdade ou a busca por ela simplesmente não existe.
Como ter uma postura equilibrada sobre o Oriente Médio? Sobre o conflito árabe-israelense? O ISIS? O Irã? Sunitas versus Xiitas? A presença do Ocidente na região? Começo me perguntado de que serviu, para a construção da paz, a execução de Sadam Hussem? Respondo sem medo de errar: _ Para aumentar ai dá mais a violência e acentuar as diferenças de uma região co conflito a séculos. Certa vez disse a mim mesmo: _ Nunca haverá paz porque a natureza do homem é para a guerra. Os que estão em conflito no Oriente Médio gostam dele. Não saberiam viver sem guerras. Para eles a guerra é vida.
Em que "Israel pode ter razão"? Na minha modesta avaliação no não acordo nuclear com o Irã. Abro parêntese para lembrar que iranianos são persas e não arabes, muito embora sejam todos muçulmanos. Na questão nuclear arabes e israelenses se unem contra o país dos aiatolás. Seria cômico se não fosse trágico. O velho chavão se ajusta perfeitamente a esse termo. Com a corda no pescoço Sadam gritava para seus algozes iraquianos: "persas, vocês são persas". Sadam tinha toda razão. Os países arabes da região tremem de medo com a possibilidade do Irã se tornar uma potência nuclear.
O radical Netanyahu, que se nega a reconhecer o Estado Palestino, ganha espaço no EUA na cabeça do pato manco, Obama, e por incrível que pareça entre os arabes do Egito, da Arábia, da Jordânia e outros... Jamais o Irã vai cumprir qualquer acordo com as potências nucleares do Ocidente. Os persas. não tem interesse algum em honrar compromissos. A questão é simples: combater a hegemonia ocidental na região.
Se Israel tiver mesmo razão o mundo pode acordar um dia com uma das profecias de Nostradamos se cumprindo: a morte veio do oriente e fendeu a grande cidade.
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