Quase todos os dias leio notas, comentários e reportagens sobre a vida fácil dos políticos. Fico impressionado com a falta de informação. A maioria dos políticos que conheço trabalha cerca de 12 horas por dia, gasta praticamente tudo o que ganha com os eleitores, sacrifica a família e vive perdendo sono nas madrugadas. Se é assim por que a maioria dos políticos deseja continuar no mandato e os que ainda não são querem sê-lo?
No meu caso particular afirmo que continuo na política por três movitos básicos:
1. O apóstolo Afif Arão - meu líder espiritual - quer que eu continue sendo político. Segundo ele, é um ministério. A propósito, foi ele que me chamou e pediu que eu fosse candidato a vereador em 2004. Dois anos antes - em 2000 - eu quís ser candidato a deputado estadual ele disse: NÃO! Obedeci sem questionar.
2. Gosto de servir as pessoas. A política é antes de mais nada um meio de servirmos a sociedade. A política é uma função nobre muito embora esteja tão desgastada pelos constantes escândalos. Eu creio no aperfeiçoamento da política e dos políticos, principalmente quando aceitamos as críticas, operamos a mudança - que é a proposta do evangelho de Jesus - e agimos com novas atitudes.
3. Me sinto recompensado emocionalmente servindo as pessoas. Dar prazer ajudar alguém. É bom. Se sentir útil é maravilhoso.
2 comentários:
Votei em você e voto de novo. Parabéns pelo trabalho Astério. Sou da igreja do apóstolo Edgar e estamos todos com você. O apóstolo já deu o comando.
Carlos
O QUE É SER UM SER POLÍTICO?
Antes de qualquer coisa, ser político é ser um SER leal. Leal a que ou a quem? É claro que não podemos reduzir o político somente a esse adjetivo. Temos que ser pessoas que têm princípios, porque são os princípios que norteiam as nossas ações, se você é uma pessoa leal aos princípios que escolheu para reger sua vida, não se contaminará pelos interesses outros, diferentes daqueles que você defende pelos seus princípios. È claro que nesse meio, haverá uma constante disputa ou luta entre os teus princípios e os princípios que norteiam a parte ruim da ação política.
Ser político, além de ser um ministério, como diz o Ap. Afif Arão, se confunde com o ser um missionário. Muitos reduzem o político num discurso simplista, emitindo juízos de valor negativos, não podemos ver o político como algo generalizado, ninguém é igual a ninguém. Em toda classe, haverá os bons profissionais, os maus profissionais, os médios profissionais, etc.
Lembrei-me de um discurso, muito falado por alguns do meio religioso, que é dizer que um pastor não faz nada, não trabalha, dizer isso, é desconhecer e reduzir o papel fundamental e importante que faz um pastor(a), um apóstolo(a), um(a) líder espiritual, pois eles dispensam um tempo precioso de suas vidas trabalhando em prol das vidas, seja, orando(intercedendo pelas vidas), seja lendo e conhecendo a Palavra, seja preparando e ministrando a Palavra às multidões, seja orientando individualmente às vidas, seja num trabalho burocrático/administrativo que a obra também exige e muitos outros.
Creio que ser político, não é uma missão para todo mundo, embora todo mundo seja um ser político, pois para ser um político é saber ser estratégico, é conhecer as estratégias do outro, deve conhecer o território a ser conquistado, deve ser visionário, deve entender do mínimo da legislação do país, Estado ou cidade, deve ter o censo crítico das coisas(fazer leitura do que está acontecendo ao seu redor ou não ficar passivo com relação aos acontecimentos). Essas percepções aprofundadas de tudo isso e de outros assuntos é algo que somente uma parcela minoritária da sociedade tem acesso, pois o próprio sistema inibe que todos tenham essa percepção aprofundada, pois se tivessem, esse sistema não tinha sentido de existir(parece algo filosófico, mas não é). Quando encontramos um político que não possui essas percepções, vislumbramos esse político de um só mandato ou político sem expressão parlamentar, um político passivo frente às questões postas, um político que cai no esquecimento do povo, povo aqui como um ser politicamente organizado.
MAURILHO DA COSTA SILVA
Historiador e acadêmico de Direito
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