terça-feira, 17 de julho de 2012


PEN: Astério justifica criação da sigla no Acre como "grito de liberdade"
Astério disse ainda que o fortalecimento do PEN engrossada pela vinda de mais quatro deputados não foi uma tentativa de manter o controle sobre as principais comissões da Aleac.
Astério, presidente do PEN no Acre/Foto: Arquivo
Astério, presidente do PEN no Acre/Foto: Arquivo
Em entrevista coletiva realizada na manhã de terça-feira (17) na sala de reuniões da Assembléia Legislativa do Acre (Aleac) o presidente regional do Partido Ecológico Nacional (PEN), Astério Moreira, apresentou quatro deputados estaduais, que aderiram a sigla no Acre. 

O presidente da Mesa Diretora da Aleac, Elsón Santiago (PP) , o vice-presidente, Helder Paiva (PR), Walter Prado (PDT) e o ex-prefeituravel pelo DEM, Jamyl Asfury.

Com a adesão dos quatro deputados, o PEN está com uma bancada de seis parlamentares apesar de ser um partido recém-criado no Acre e ainda nem mesmo ter diretórios municipais organizados.

Para o presidente do partido, Astério Moreira (Ex-PRP), a criação do partido no Acre representa um novo momento da política acreana. Ele diz que o novo partido é um grito de liberdade contra as ditaduras partidárias que dominam o Estado.

“As pessoas pensam que é uma porta, mas não é. Ir para o PEN é um grito de liberdade, este é um partido livre”, ressaltou.

Astério não escondeu as fissuras dele com o ex-partido. Ele diz que os deputados que aderiram ao PEN terão liberdade política e estarão longe da opressão política. Ao falar da vinda de Asfury para o partido, Astério fez questão de dizer que o ex-democrata foi vítima da perseguição política da oposição.

 “ O PEN será um partido diferente. Ninguém ficará aqui forçado. Jamyl estar vindo para o PEN porque ele foi vítima dentro da oposição. A candidatura de Asfury foi estrangulada. Ele foi vitima”, ressaltou.

Astério disse ainda que o fortalecimento do PEN engrossada pela vinda de mais quatro deputados não foi uma tentativa de manter o controle sobre as principais comissões da Aleac.

Jamyl Asfury, o quarto deputado a se filiar ao PEN, afirmou que a mudança de partido era sua única saída na atual conjuntura. Ele afirmou que a pré-candidatura dele foi minada por membros da própria oposição.

O parlamentar afirmou que continuará pautando sua vida pública na coerência e que a mudança de partido é completamente justificável.

“Eu não poderia estar fazendo outra coisa se não mudar de partido e procurar algo que se parecesse mais com meu atual momento”, ressaltou.


Elsón Santiago, mesmo dado a poucas palavras, afirmou que deixou o PP com muita tristeza,mas que atualmente era única saída. “ Sai chorando, mas era alternativa. Eu fui eleito na base de apoio ao governo, meu partido mudou para a oposição, portanto me restava buscar um outro partido”, declarou.

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