domingo, 24 de maio de 2015

Feliz de felicidade...

Estou feliz
Minha alma está feliz
Não sei por quanto tempo
Quero apenas viver esse momento...
Fugaz!
Mas, feliz de felicidade.
A razão não sei, só sei que meu coração
Perdeu a razão 
E estou feliz, feliz de felicidade
Pode durar um segundo
Ou toda eternidade
Estou muito feliz
Feliz de felicidade!

sábado, 11 de abril de 2015

Onde está Deus?


O mundo está envelhecido. Apesar das novas roupagens tecnológicas o tecido moral está em decomposição. Pior, não existe saída. Estaríamos vivendo a Grande Tribulação? Jesus Cristo já teria voltado sem que percebêssemos? Os escolhidos subiram aos céus sem que víssemos? 

Dias de Sodoma e Gomorra...dias que antecederam o Dilúvio. A iniqüidade invadiu tudo...até os templos. A ganância e a soberba são latentes. Mercadores da fé vendem saúde, paz, prosperidade e lugares nós céus ao lado do Altíssimo.



sexta-feira, 10 de abril de 2015

...e Israel tinha razão!

Sou contra qualquer posição radical de direita, de esquerda, de centro...de qualquer coisa. Sou de uma natureza moderada, sóbria, equilibrada e a mais justa possível. "Que a vossa moderação seja conhecida de todos os homens", adverte o maior divulgador do Cristianismo, São Paulo. Gosto dessa linha. O título acima "...e Israel tinha razão" já causou frisson em alguém que começa discordando mesmo sem saber o conteúdo.

O problema é que na política é diferente. Por mais moderado que você seja, o lado oposto vai sempre dizer que você é um puxa-saco. Faz parte do jogo. Mas o debate que poderia ser interessante e produtivo vira uma discussão de boteco sobre futebol, religião e política. Ou seja, ao arbítrio da paixão. No boteco, tomando umas e outras, os ânimos são exaltados. Ninguém quer saber o que o outro pensa. Quer falar mais alto: ganhar no grito! Essa é a síntese. A verdade ou a busca por ela simplesmente não existe.

Como ter uma postura equilibrada sobre o Oriente Médio? Sobre o conflito árabe-israelense? O ISIS? O Irã? Sunitas versus Xiitas? A presença do Ocidente na região? Começo me perguntado de que serviu, para a construção da paz, a execução de Sadam Hussem? Respondo sem medo de errar: _ Para aumentar ai dá mais a violência e acentuar as diferenças de uma região co conflito a séculos. Certa vez disse a mim mesmo: _ Nunca haverá paz porque a natureza do homem é para a guerra. Os que estão em conflito no Oriente Médio gostam dele. Não saberiam viver sem guerras. Para eles a guerra é vida.

Em que "Israel pode ter razão"?  Na minha modesta avaliação no não acordo nuclear com o Irã. Abro parêntese para lembrar que iranianos são persas e não arabes, muito embora sejam todos muçulmanos. Na questão nuclear arabes e israelenses se unem contra o país dos aiatolás. Seria cômico se não fosse trágico. O velho chavão se ajusta perfeitamente a esse termo. Com a corda no pescoço Sadam gritava para seus algozes iraquianos: "persas, vocês são persas". Sadam tinha toda razão. Os países arabes da região tremem de medo com a possibilidade do Irã se tornar uma potência nuclear.

O radical Netanyahu, que se nega a reconhecer o Estado Palestino,  ganha espaço no EUA na cabeça do pato manco, Obama, e por incrível que pareça entre os arabes do Egito, da Arábia, da Jordânia e outros... Jamais o Irã vai cumprir qualquer acordo com as potências nucleares do Ocidente. Os persas. não tem interesse algum em honrar compromissos. A questão é simples: combater a hegemonia ocidental na região.

Se Israel tiver mesmo razão o mundo pode acordar um dia com uma das profecias de Nostradamos se cumprindo: a morte veio do oriente e fendeu a grande cidade.

sábado, 28 de março de 2015

A laranjinha do Sérgio Taboada...

Sergio Taboada era deputado estadual do PC do B na década de 90. Uma dos parlamentares mais honestos que eu conheci. Atuava junto com Marina Silva, Nilson Mourão, Luis Saraiva e outros...

Apesar de comunista convicto, precisava ampliar a renda da família no mundo capitalista, já que quase tudo o que ganhava acaba nos cofres do Partido. Resolveu inovar. Fazer algo que não existia em Rio Branco e que lhe daria uma boa renda.

Montou uma fabriqueta de sucos naturais vendidos em embalagens de plástico por condutores de carrinhos, semelhantes aos vendedores de picolés. Eram comercializados nos semáforos e ruas da cidade. 

Não demorou nem dois meses a cidade estava apinhada de sucos de laranja semelhantes ao do Taboada. Nunca se viu em Rio Branco tanto carrinho vendendo suco. Não precisa dizer que todos faliram. Suco demais para poucos consumidores.

Pois bem, embalados no crescimento do setor de construção civil e terra planagem dos governos federal, estadual, municipal e da própria iniciativa privada muita gente começou a comprar máquinas e implementos paraaluguel. 

Tal qual o suco de laranja do Taboada à oferta está maior do que a procura. Nunca se viu tanta máquina para alugar com preços muito abaixo dos praticados mercado. 

O grave, nessa história toda, é que a maioria das máquinas compradas foram financiadas em parcelas mensais. O caso de Taboada também, que ainda levou um bom tempo para se livrar da dívida. Com a crise econômica à porta, só Deus sabe o que vai acontecer. Banco não dispensa dívida...raramente os juros!