quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Astério Moreira critica politização de tiroteio que resultou em morte de sargento da PM

Em seu pronunciamento nesta terça-feira, 10, o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Astério Moreira (PEN), relatou o conteúdo de entrevista que realizou em seu programa com o secretário de Polícia Civil, Emilson Farias, e defendeu os esforços do governo para combater a onda de violência no Estado. Astério comentou que Emilson Farias reconheceu o avanço dos crimes contra o patrimônio, mas lembrou que estes crimes estão relacionados ao tráfico de drogas e que só podem ser combatidos com o envolvimento de toda a sociedade.


“Se ligamos a TV em rede nacional vamos ver que estes crimes acontecem com maior intensidade nos outros estados brasileiros e estados vizinhos, como Rondônia, onde há presença de organizações criminosas”, comentou Astério, salientando que no Acre a tentativa de instalação do PCC foi abortada graças a uma investigação das polícias civil e militar.

O parlamentar ressaltou que não é candidato a nada e, portanto, pode falar à vontade sobre quaisquer temas e defende que alguns pronunciamentos na tribuna são contraditórios por não observar as evoluções da Segurança Pública do Acre. “Não dá para desassociar a imagem do governo na construção deste novo modelo de polícia. Temos a melhor Polícia Militar do Brasil porque ela passou por todo um processo de construção, não foi um resultado vindo do nada”, argumentou Astério. Ele criticou o que considera ser politização de casos isolados de violência extrema como as mortes registradas durante tentativas de assalto na semana passada.

De acordo com Astério, o governo reconhece que a Segurança Pública ainda precisa melhorar muito, mas a melhoria obtida nos últimos anos já foi reconhecida pela população. “O povo sabe discernir, caso contrário o prefeito Marcus Alexandre não teria sido eleito. O povo faz o seu julgamento nas urnas. O povo sabe que a área de Saúde tem problemas, mas reconhece que melhorou e nota o esforço do governo para melhorar ainda mais”, afirmou.

Astério também destacou a liberação pela presidente Dilma Rousseff de R$ 300 milhões para investimento em segurança na área de fronteiras, pois é por esta região que entram as drogas que alimentam a criminalidade no Brasil
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João Maurício
Foto: J. Simão
Agência Aleac

Astério Moreira recomenda a parlamentares seriedade diante de ameaças a governador

O deputado Astério Moreira (PEN), líder do governo, fez pronunciamento nesta quarta-feira, 11, contestando deputados da oposição que questionaram o reforço na segurança do governador Tião Viana por conta de ameaças de morte. “Quem é ameaçado de morte e não toma precauções pode pagar um preço alto”, observou. Para Astério, a questão da Segurança Pública é um problema muito sério e precisa ser debatido na Aleac, mas com profundidade. “Nós estamos cansados de repetir  na tribuna que vivemos problemas de violência,  admitimos que é preciso trabalhar muito mais. Mas, a quem interessa dizer que todos vivem em pânico e o crime tomou conta do Estado?”, indagou.
O parlamentar disse que não é verdade que a cidade está entregue, pois as forças policiais agem diuturnamente, têm altos índices de elucidação de crimes e trabalham dentro da lei, ao contrário do que ocorria no passado. “Em 1996 Rio Branco era a capital mais violenta do Brasil. Eu fui testemunha como repórter da Tribuna onde fiz reportagem especial sobre a violência. Hoje não é a mais violenta, as polícias não têm mais bandidos, não têm mais esquadrão”, afirmou.
Astério  também afirmou que, ao contrário do que disse o deputado Gilberto Diniz (PTdoB), o governador Tião Viana não está morto politicamente ou não teria conseguido eleger o prefeito Marcus Alexandre para suceder Raimundo Angelim em Rio Branco. 
O parlamentar também falou sobre a questão do trânsito, ressaltando que a instalação de radares foi aprovada pela população e uma prova disto é um abaixo assinado com cerca de 10 mil assinaturas de moradores da região da avenida Antonio da Rocha Viana pedindo a manutenção dos equipamentos.
Ney Amorim
Em aparte, o deputado Ney Amorim (PT), primeiro-secretário da Aleac, informou que teve acesso ao teor do documento informando sobre ameaças ao governador e garantiu a gravidade dos fatos, lembrando que o governador Edmundo Pinto recebeu ameaças e, mesmo cercado de seguranças acabou sendo assassinado.
Sobre a situação política do governador Tião Viana, questionada pelo deputado Gilberto Diniz, Ney Amorim comentou que o chefe do Executivo tem seu governo com ampla aceitação, pois honra compromissos assumidos. “Enquanto isso, a oposição não se entende”, observou ele.
João Maurício
Foto: J. Simão
Agência Aleac