sexta-feira, 30 de julho de 2010

Obrigado amigos!!!

A campanha está indo muito bem. Dentro do tempo programado. Em 2004 fiz minha campanha em apenas 30 dias. Em 2006 as regras mudaram e fiz em 45 dias. Desta vez vou inicar na primeira semana de agosto distribuindo meus santinhos nas ruas. Tenho a convicção de que, no meu caso, a maioria das pessoas que devem votar em mim já está decidida. Obrigado pelo apoio!

ASTÉRIO MOREIRA
DEPUTADO ESTADUAL
COM O NÚMERO 44.012
Frente Republicana Trabalhista Verde
Em defesa da família e da vida!!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Respondendo e-mails

Grato pelos e-mails que chegam apoiando nosso projeto de deputado estadual. Informo que:

Estou disputando uma vaga de deputado estadual com o número 44.012, pela coligação composta pelo PRP-PRB-PTB e PV. Esta aliança integra a Frente Popular do Acre. Temos 48 candidatos e almejamos eleger até três deputados estaduais. Na nossa chapa não temos nenhum deputado com mandato. Portanto, nosso projeto é eleger três novos deputados estaduais.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

NÃO VENDA SEU VOTO, NÃO NEGOCÍE PRINCÍPIOS!

As notícias que chegam é de que a compra de votos se alastra nos bairros da cidade. Infelizmente não são apenas alguns candidatos que patrocinam esse escândalo moral, mas também alguns eleitores que procuram alimentar o suborno, a propina, a compra, a corrupção - estou sendo redundante? Claro que estou. O que me alegra é saber que grande parte da população se recusa e enveredar por esse caminho. Eleições livres, limpas não é tarefa apenas para a justiça eleitoral, mas para as igrejas e para todos aqueles que querem uma nação justa.

Um povo frustrado, porém esperançoso

Passei dois dias em Sena Madureira visitando irmãos, amigos e parentes. Conversei com várias pessoas sobre política. Há um sentimento coletivo de decepção e frustração por conta das disputas políticas e da indefinição de quem, de fato, vai governar o município. O prefeito Nílson Areal foi afastado do cargo acusado de compra de votos; o presidente da Câmara, vereador Wanderley Zaire, assumiu interinamente e novas eleições não acontecem. Enquanto isso, a cidade mergulha na estagnação econômica, no desemprego e na violência. O povo de Sena Madureira é forte, aguerrido e corajoso. Com a decepção e frustração nasce um desejo ardente de mudar as coisas. As eleições se avizinham. Será uma bela e solene oportunidade!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Candidato a deputado estadual

Tudo certo. Minha candidatura de DEPUTADO ESTADUAL foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pela Frente Republicana Trabalhista Verde formada pelo PRP, PRB, PTB, PV e P-Sol. Como sou filiado ao PRP meu número é 44.012, meu slogan continua o mesmo: EM DEFESA DA FAMÍLIA E DA VIDA. Mais uma vez entro no campo de batalha de uma eleição com uma firme decisão: NÃO COMPRO VOTOS E NÃO NEGOCIO PRINCÍPIOS. Se as pessoas que acreditam nas minhas propostas, gostam do meu trabalho e nos projetos que tenho feito desde o primerio mandato de vereador votarem, devo ganhar a eleição. Se não, paciência. Nem só de mandato político vive o homem, mas de toda a palavra que sai da bôca de Deus. Existem outras coisas muito importantes para se fazer na vida. Interessantes também. Porém, creio que é possível vencer. Sou brasileiro, não desisto nunca! Estarei disputando 24 vagas com mais de 350 candidatos. Será uam bela batalha! Até a vitória!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Mais que vencedor!!

Em minhas constantes andanças conheci uma família no Mercadinho Álvaro Rocha (do Bosque) que mantém um filho com apenas R$ 600 reais/mês estudando medicina na Upal, Cochabamba, Bolívia. Eu conversei com seus pais. Abriram o coração para mim, que conheço a realidade dos estudantes brasileiros no exterior desde 1998, quando um dos rebentos da oliveira aqui de casa começou a estudar no mesmo lugar.

Contaram das dificuldades, das aflições e das angústias que o filho passa com a escassês de recursos. Mas está vencendo todas as batalhas para ser médico, sua grande guerra. Não tenho  a menor dúvida de que a recompensa virá: O diploma e uma boa formação acadêmica - a Upal é uma excelente faculdade.

É uma pena que nem todos conseguem fazer uma curso de medicina com apenas R$ 600 reais. Não suportam o peso e a dor das provações. Outros, recebem muito dinheiro dos pais, tem uma vida farta e divertida, mas não estudam o suficiente para serem bons profissionais.

Que lástima!

Um dia, com o passar dos anos, a própria vida lhes apresentará a fatura, a nota fiscal. A esses vai restar a frustração de dizer aos filhos e netos: "deixei uma bela oportunidade passar". Mas, ainda é tempo de mudar as situações. Basta uma decisão de palmilhar o caminho do sacrifício. Não é só o caminho para o céu que é estreito e apertado.

Grandes conquistas e êxitos na vida se dão por essa trilha cheia de pedras e espinhos, mas vale a pena quando um dia, no topo de sua própria montanha, depois da íngrime e sofrida escalada, você possa levantar as mãos para os céus - com o diploma na mão  e o coração cheio de amor e gratidão aos pais - e gritar com toda a força da sua alma e do seu espírito:

_EU VENCI!! OBRIGADO DEUS PELA BELA OPORTUNIDADE QUE TU ME DESTES DE SOFRER E LUTAR PELA MINHA VITÓRIA!!! 

Porém, nunca deixe que o sabor da conquista, do êxito e da vitória te faça esquecer que não subistes a montanha sozinho. A escalada foi tua, mas em baixo, ao pé da montanha,  alguém mandava R$ 600 reais, que para muitos é gasto em uma mesa de bar numa noitada qualquer da vida, para te ajudar a subir a motanha. E mais ainda: havia uma mãezinha, de joelhos dobrados, todas as madrugas velando, orando e intercedendo por ti com coração derretido em lágrimas diantes de Deus.


E te lembrarás de todo o caminho, pelo qual o SENHOR teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, e te provar, para saber o que estava no teu coraçäo, se guardarias os seus mandamentos, ou näo.

E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu näo conheceste, nem teus pais o conheceram; para te dar a entender que o homem näo viverá só de päo, mas de tudo o que sai da boca do SENHOR viverá o homem. (Deut. 8:2-3)

Se esse jovem e seus pais fossem parar diante da vida imaginando que não poderiam mandar o filho estudar com apenas R$ 600 reais não teriam descoberto que "nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra que sai da bôca de Deus". Movidos pela linguagem da fé terão um filho médico. Quanto ao jovem, o medo da fome, do frio e da escassês não o paralizou. Com certeza, será um bom médico. Um vencedor. Aliás, mais que vencedor!!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Sobre a morte da jornalista Ana Eunice...

Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenário de dementes.


William Shakespeare

domingo, 11 de julho de 2010

Uma questão de justiça!!

Tenho defendido na tribuna da Câmara a revalidação dos diplomas dos médicos acreanos formados no exterior. Nada de apadrinhamentos ou tráfico de influência, mas de uma maneira justa e responsável como estão fazendo várias universidades federais.

sábado, 3 de julho de 2010

Brasiléia: Cem anos de vida e um sem fim de histórias a serem contadas...

Talvez a expressão “cem anos não são cem dias” seja única na língua portuguesa. As pessoas costumam usá-la para destacar um sentimento. É como se fatos acontecidos ao longo desse tempo valessem mais que um século. Por mil anos, por exemplo, quiçá uma eternidade. Se pudéssemos juntar em um só lugar todas as pessoas que ocuparam, colonizaram, fundaram, viveram e vivem em Brasiléia nos últimos cem anos teríamos muitas histórias e estórias para contar. Cada um contaria a sua história.

Desde os primeiros colonizadores, cada um narraria a sua própria história. Todos! Mortos e vivos. Da cidade e das matas. Cada um em cada família contaria sua história de vida. Até os solitários. Os que vieram de terras distantes sozinhos aventurar. Se pudéssemos fazer isso, cem anos ganhariam uma expressão de eternidade.

É assim que me sinto em relação aos “Cem anos de Brasiléia”. Cada palavra, cada frase, cada gesto e sentimento, cada casa, beco, rua, praça ou escola ditas e feitas nesses cem anos tem algo a nos dizer. Somos parte de um todo que ganha vida quando nos referimos a nossa cidade de Brasiléia. Cem anos pode parecer muito pouco em relação à existência, mas quando juntamos todas as histórias e estórias mergulhamos na eternidade. Cada um de nós trás em si a própria eternidade.

Conheço histórias de muitas famílias de Brasiléia. De homens que do nada extraíram fortunas, de afortunados que perderam tudo. Histórias de descendentes árabes, judeus, portugueses espanhóis, bolivianos e outras nacionalidades. Dos Brasileiros nordestinos e dos sulistas. Dos que mataram e dos que morreram. De seringalistas, seringueiros, comboieiros, colonos, parceleiros do Incra, vaqueiros, comerciantes, professores, políticos e até histórias e estórias de prostitutas e de jagunços.

As escutei a luz de velas, de candeeiros, em volta de fogueiras, nas noites de luar ou ao cair da tarde. Nas embarcações, nos velhos barracões dos seringais, nas colocações, nas estradas de seringas, nos varadouros e ramais. Nos bares, nos botecos nas caçadas e pescarias. As ouvi com a alma como se eu mesmo fizesse parte delas.

Sei, por exemplo, que o Mauro Chagas, veio do Ceará quando tinha pouco mais de dez anos. Que sua mãe morreu ferrada de cobra e seu pai foi embora com o restante da família e que ele ficou sozinho. Um menino sozinho embrenhado nas matas cortando seringa no Seringal São João. Varei uma madrugada chorando com ele ouvindo atentamente sua história, sentindo sua dor e vivenciando o seu drama.

Sei de muitas outras histórias contadas suavemente pelo “Seu Dadá”, pai do falecido amigo, professor Mário Lima. Outras contadas pelo Gaspar, Antônio Pelado, finado Chicão, Mário Mansour, João Pacífico, Leonardo Barbosa, Vicente Cruz, Vicente “Caboquin”, Adolfo Saad, doutor Tufic, Chico Frota e tantos outros amigos. Contaram-me das festas que aconteciam nos barracões dos seringais no Sete de Setembro. Histórias contadas pela minha família.

Soube que no seringal Baturité tinha uma sepultura cercada de correntes. Grossas correntes. Curioso que só fui lá vê. Era verdade! O dono do seringal, contavam nas redondezas, era gente ruim. Costumava matar seringueiros a quem devia amarrando sernambi nas costas e ateando fogo. O “home” era ruim. Tinha participado da Revolução. As correntes eram para impedir sua alma de sair para fazer mais maldade ou assombração. Sei de muitas outras histórias e estórias. Da época da fartura dos tracajás, de quando os couros de onça, de veados, de “porquim do mato” podiam ser comercializados.

As histórias e estórias mais curtas que já ouvi eram contadas nas travessias das catraias pelo “Alemão”, pelo “Cabeção” e pelo seu “Chagas”. Durava a travessia do rio. Às vezes a outra parte era contada na volta de Epitaciolândia ou da Cobija. Era quase sempre sobre “causos” do cotidiano. As melhores histórias e estórias que ouvi foram no comércio do Amadeo da Silva, na beira do barranco do rio. Maranhense de Bacabal, brabo que virou seringueiro, que virou colono, que virou comerciante.

No comércio dele, do Chico Pirananbú, do Albene era ponto de encontro de comerciante, pé-inchado, médico, advogado, seringueiro, colono e um sem fim de gente para contar histórias passadas, comentar notícias da política e da polícia.

Em tempos mais distantes as histórias eram narradas no “Bar Moreira”, na “Barbearia do T.H.”, nos comércios do Tuma, dos Saad, dos Mansour, do Zeca Paixão, dos Cordeiros, dos Campos, dos Gadelhas,na boate do Coqueiro, na Delegacia e no velho Fórum da cidade. Como disse, são muitas histórias e estórias. Tem a morte do senador Kairala, tem a eleição do Messias Ribeiro. Ah! As do prefeito Elson Dantas,do Lau Barroso, Valdemir Lopes, Zezé Hassem e a morte do delegado Hilário Meireles, quando a lancha veio a pique no São Luís do Remanso.

Enfim, Brasiléia é isso: histórias de vidas de pessoas que se foram e de outras que estão fazendo muita coisa boa acontecer. Quis Deus que ao completar cem anos, Brasiléia estivesse sendo administrada pela prefeita Ana Leila Galvão Maia Moreira, a professorinha honesta e trabalhadora, mulher do Nelsinho, a filha do seu Neném Pedrosa e da dona Amélia Galvão, lá dos “Três Botequins”, um velho bairro da cidade também cheio de histórias e estórias, inclusive da morte do prefeito Rolando Moreira e do pastor Corinto em um tempo que já vai bem longe. Como disse, são cem anos e um sem fim de histórias e estórias a serem contadas...