segunda-feira, 20 de julho de 2009

Aguardando sansão do prefeito Angelim

Aprovamos a lei que proíbe a cobrança de estacionamento em empreendimentos como universidades, bancos, hospitais, shoping's...
Para ser efetivada falta apenas a sansão do prefeito Raimundo Angelim (PT).

sexta-feira, 10 de julho de 2009

DEU NA COLUNA "BOM DIA" (FONTE: JORNAL A TRIBUNA)

Aprovação certa

Deverá ser aprovado por unanimidade o projeto do vereador Astério Moreira (PSB) que proíbe a cobrança de estacionamento em bancos, universidades e hospitais, o que encontra amparo no Plano Diretor da Cidade. A votação acontecerá na próxima terça-feira, e a matéria deverá ser sancionado pelo prefeito Raimundo Angelim em, no máximo, 15 dias.

DEU EM "A TRIBUNA"

Lei regulamentará cobranças detaxas em estacionamentos

Um projeto do vereador Astério Moreira (PSB), que entrará na pauta de votação da Câmara de Rio Branco na próxima terça-feira regulamentará a cobrança em estacionamentos da capital.

Pela proposta do vereador, o pagamento em áreas controladas por bancos, universidade, shoppings, hospitais, cinemas, clínicas, supermercados, lojas, hotéis, aeroporto, ginásios esportivos somente será permitido nas vagas excedentes àquelas mínimas fixadas pela Lei Municipal 1.611, em seu artigo 69, que estabelece a obrigatoriedade de uma cota de vagas para estacionamentos de carros sem pagar, por ser obrigação de cessão grátis aos seus usuários.

O projeto que passou por todas as comissões legislativas da câmara, segundo o relator, vereador Gabriel Forneck (PT), não contraria o Plano Diretor da Cidade, que prevê o estacionamento gratuito em imóveis destinados a empreendimentos, e a sua regulamentação em lei beneficiará boa parte da comunidade da capital que usa esses espaços. Defende ainda o vereador que o projeto não pode ser enquadrado em vício formal, pois não invade a competência da União, sendo da alçada municipal. Lembra ainda que várias ações foram impetradas na Justiça com sucesso contra esse tipo de cobrança.

O vereador Astério Moreira (PSB) disse ontem à TRIBUNA que só tomou essa decisão porque não é justo para quem frequenta um desses locais relacionados no projeto que tenha de pagar para estacionar seu carro.

“Um aluno que vai para a universidade banca a mensalidade e ainda tem de meter a mão no bolso para deixar o seu carro na área da instituição?”, indaga. Moreira acredita que a sua proposição será aprovada pela unanimidade do plenário, porque beneficia a população sem qualquer tipo de distinção. Também dá como certo que será sancionada pelo prefeito Raimundo Angelim pelo cunho social nela embutida.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Câmara proíbe cobrança de taxas de estacionamento nas universidades, bancos e hospitais

A Câmara de vereadores vota nesta quinta-feira projeto de lei de minha autoria que proíbe a cobrança de taxas de estacionamentos em universidades, bancos, hospitais e outros empreendimentos. Desde já agradeço o apoio de todos os demais parlamentares que já se manifestaram favoráveis.

Em visita a Câmara, o diretor do Rbtrans, engenheiro Ricardo Torres, disse que meu projeto de lei atendia as especificações do Plano Diretor da Cidade, que prevê vagas de estacionamento para a população nesses empreendimentos. A única ressalva, segundo Ricardo, é a de que sobre as "vagas excedentes" poderiam ser taxadas, mas que para isso é necessário um estudo jurídico sobre o assunto.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Voto ético

Lutar contra a compra de votos é uma luta desigual porque é lutar contra um modelo eleitoral entranhado nas engrenagens do poder. Só será possível vencer quando o povo for liberto da ignorância política. Portanto, a educação tem um papel importante nesse processo. Temos que educar o eleitor, esclarecendo-o dos males causados pela venda da sua própria consciência.

As igrejas precisam estar envolvidas nessa guerra. Antes de ser uma luta cívica é cristã e humanitária. O político corrupto é gestado no útero desse sistema monstruosamente deformado. É preciso abortá-lo. Arrancá-lo a fórceps - o voto livre e soberano. Pastores não vendam seus rebanhos! Pastores não negociem os púlpitos.

sábado, 4 de julho de 2009

Sarnei e o exemplo de Pelé

Tenho um amigo que vez por outra me fala: "É preciso fazer como o Pelé. Deixar de jogar futebol profissional no auge da carreira, no topo, lá em cima". De acordo com ele, este exemplo deveria servir para a maioria dos políticos para não saírem pela porta dos fundos da história como o faz agora o presidente do Senado José Sarney. Qual a necessidade de um ex-presidente da república, na sua idade, está passando por um vexame desses? Deveria está escrevendo livros, dando palestras, cuidando dos filhos, dos netos, visitando os amigos, os compadres. Mas, não! Vai ser lembrado como um dos piores políticos brasileiros. Com certeza seu problema não é a falta de dinheiro.

Direito de greve

O direito de greve é legítimo e um instrumento poderoso e efeicaz dos trabalhadores para ver atendidas suas reivindicações. Porém, quando desvirtuado como isntrumento de manobra política cai no descrédito. Tem sido sempre assim. O atual movimento dos servidores em várias frentes da administração pública federal estadual e municipal tem sido coerente. Não há como não reconhecer isso.
Uma questão de bom senso
Em conversa com o prefeito Raimundo Angelim (PT) ele garantiu o interesse em melhorar a situação funcional dos servidores. Não apenas com "reposição salarial" ou "ganho real" nos vencimentos. Ele quer mais e tem feito mais. Na sua gestão a prefeitura tem recuperado e construído toda uma rede estrutural que vai desde a Estação Rodoviária Internacional, centros e postos de saúde, restaurante popular, escolas recuperação de vias públicas a escola de governo, para qualificar os servidores. Pretende reformular em parceria com todos os sindicatos do serviço municipal os planos de cargos carreiras e salários. Isto, em um prazo mínio de ste meses. Dar aumento salarial sem ter cobertura financeira seria uma responsabilidade sem tamanho como já ocorreu no passado. Apesar da falta de recurso, vai continuar dialogando permanentemente com o comando dos servidores para que juntos possam construir um bom plano, um bom salário, boa capaticação. O objetivo é elmentar: servir bem a população de nossa cidade.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Um dia de trabalho na Câmara Municipal

Reunido na Câmara Municipal com sindicalistas em greve

Debatendo da Câmara o "voto ético"

Procurador da república, Piazensk, presidente da Mesa, Jessé Santiago e a juíza Mirla Regina debatendo o "voto ético" em sessão proposta por mim

DEU EM "A TRIBUNA"

Astério: “A política mudou. O povo quer mais compromisso”

Líder do prefeito Raimundo Angelim (PT), o jornalista e vereador Astério Moreira (PSB), faz uma avaliação dos primeiros meses da segunda gestão do prefeito Angelim (PT), da Frente Popular e do PSB. Fala do relacionamento com a base de sustentação na Câmara Municipal. Diz que a Frente Popular precisa capitalizar a boa gestão do governador, do prefeito da capital e do trabalho dos senadores Tião Viana e Marina Silva. “Deputados, vereadores, dirigentes partidários têm que sair dos gabinetes e ir para as ruas fora da época de eleição”, afirma. Para ele, o povo está mais consciente e não quer dinheiro para votar quer compromisso.
Como evangélico revela que há um processo de conscientização política nas igrejas para que os fiéis não vendam seus votos.



A Tribuna – Como está sendo a experiência de ser líder do prefeito Angelim na Câmara?
Astério – Gratificante, não é difícil ser líder de um prefeito que está integrado a um projeto político como a Frente Popular. Muita gente se equivoca com ele quando o vê emotivo, afável, sereno como pessoa humana. No trato com a coisa pública ele é duríssimo. Não aceita qualquer tipo de irregularidade. Ele separa com muita firmeza o público do privado. Ser líder de um administrador de êxito, que se preocupa com os pobres, com os menos favorecidos é muito bom, mas também muito trabalhoso. Ninguém para um segundo. Não me prendo a gabinete. Gosto de estar nos bairros, nos mercados com o povo.

A Tribuna – E na relação com os colegas na Câmara, aconteceram uns desentendimentos?
Astério – Já está superado. Quando aceitei ser líder do prefeito sabia que estava fazendo uma aliança. Quem faz um compromisso, um acordo não faz o que quer, faz o que o compromisso exige. É como num casamento. Além disso, a Bíblia diz que ninguém serve a dois senhores, pois há de agradar a um e aborrecer ao outro. A Câmara é por excelência uma casa democrática, representativa. Confrontos e debates são inerentes ao legislativo. Agora, base é base, oposição é oposição. A meu ver, não existe meio termo. Tanto a oposição como a base de apoio tem que ter disciplina interna. A base só existe em função do dissenso e não do consenso. Temos uma boa base em início de convivência e temos muito que aprendermos juntos.

A Tribuna – Mas os vereadores reclamam da falta de espaço na administração. É verdade?
Astério – Não são apenas os vereadores que reclamam da falta de espaço. Os partidos, os deputados e até os amigos. Todo mundo quer espaço para crescer. É legítimo lutar por espaço, mas acima das questões pessoais é preciso colocar os interesses da população. Essa discussão não está fechada, mas está sendo feita com bastante ética pela Coordenação Política. Por outro lado, a maior reclamação dos vereadores da base não é espaço através de cargos, mas de verem atendidas suas reivindicações oriundas da comunidade. Quanto a isso, também concordo.

A Tribuna – O PSB tem deixado claro publicamente que o rejeita que o quer fora do Partido, o que está acontecendo?
Astério – O PSB não, alguns dirigentes do partido. Me relaciono muito bem com a maioria dos filiados, que aliás me aconselham a não sair. Sou o fundador do PSB em Brasiléia que tem um deputado estadual, um prefeito, um vice e vários vereadores na região uma semente plantada por mim e ninguém vai poder negar. Agora, tem dirigente do PSB que fala assim: “Não quero o Astério no meu partido”. Gostaria de ir para um partido aonde eu seja respeitado, querido, que haja uma relação de confiança. Decepcionei-me muito com a falta de ética de alguns dirigentes do PSB na condução da eleição da Mesa Diretora da Câmara. Não havia a menor necessidade. Foi deprimente, desgastante, mas faz parte do passado. Já sepultei o episódio.

A Tribuna – Saindo do PSB o senhor vai para qual partido?
Astério - Não sei. Não tomo essa decisão sozinho. Faço parte de um projeto político. Essa decisão será compartilhada por muitos. Não faço mais política sozinho, não sou dono de mandato. O Caminho que for apontado eu vou seguir. Ouço meus líderes na Igreja, na Frente Popular, amigos na capital e no interior. Estou preparado para tudo: para ser candidato, para não ser, não importa. Só não caminho mais sozinho. Sou político para ser servo, para contribuir, ajudar, lutar por melhores condições de vida para o nosso povo. Por isso também acredito no projeto político da Frente Popular. Esse é o ideal que nos move.

A Tribuna – Como o senhor avalia o início do segundo mandato do prefeito Angelim?
Astério – Na verdade quando nos referimos a figura do prefeito o imaginamos fazendo tudo sozinho porque é o líder. Não funciona assim. É uma equipe muita boa. Aliás, a meu ver esse é o maior patrimônio da Frente Popular: o espírito de equipe. Por isso, politicamente falando, é sólida e compacta. Quando a população avalia a gestão o faz de toda a Frente Popular e não apenas de um líder. Claro, que sem um bom líder a equipe não funciona. Nesse segundo mandato a equipe liderada pelo prefeito vai trabalhar muito e com maior tranqüilidade. Como já disse é um trabalho da Frente Popular. O prefeito conduz a equipe com muita competência técnica e sensibilidade política. A parceria com o governo estadual e federal é vital para esse sucesso.


A Tribuna – Se o senhor fosse apontar uma falhas o que diria?
Astério – A vida é dinâmica, a política também o é. Então, acertamos e erramos o tempo todo. Faz parte do processo de crescimento. Acho que a Frente não capitaliza politicamente a boa gestão do governador Binho Marques, do prefeito Angelim, da prefeita Leila, do trabalho dos senadores Tião Viana e Marina Silva e de outros administradores.

A Tribuna – Como assim...

Estão esquecendo de fazer política, de dialogar mais com a sociedade. Esse papel deve ser feito pelos agentes políticos. Deputados, vereadores, dirigentes partidários e militantes têm que sair dos gabinetes e ir para as ruas. Não pode ser apenas em ano eleitoral. O povo não é besta, as coisas estão mudando. Quem chegar de última hora nos bairros em 2010, pode até ter dinheiro, mas vai ter uma grande decepção. Vai ser rechaçado nas urnas. A maioria da população não quer dinheiro de político, quer compromisso.

A Tribuna – O senhor é evangélico, é verdade que os evangélicos querem indicar o vice da Frente Popular em 2010?
Astério – Nunca participei de nenhuma reunião em que foi tratado esse assunto. Não tenho dúvidas de que em breve teremos um governador evangélico. Temos a senadora Marina, o deputado federal Henrique Afonso alguns deputados estaduais, prefeitos e vereadores. Se algum deles chegar a ser vice não será pelo fato de ser evangélico. A construção de uma chapa majoritária não é feita com esse pressuposto. Agora, os evangélicos estão se tornando uma força política poderosa em função do trabalho de conscientização política que vem sendo feito nas igrejas. Estamos cada vez mais unidos e esse fato vai pesar nas futuras eleições.

A Tribuna – Como é feito esse trabalho de conscientização política?
Astério – Durante muito tempo disseram nas igrejas que política é do diabo. Os crentes vendiam o voto por qualquer coisa: telha, caixa d’água, piso, favores pessoais, dinheiro. Em época de eleição alguns pastores iam pedir ajuda a políticos para construir igrejas. Esse tempo acabou. Acontecem casos isolados a aonde a informação ainda não chegou. A igreja de Jesus não precisa de favores de políticos, da prefeitura ou do estado. Por isso, somos orientados a dizimar e ofertas com fidelidade.

A Tribuna – Mesmo assim vocês buscam apoio do poder público?

Pagamos nossos impostos e não queremos ver nosso dinheiro sendo usado de forma errada. Se o estado é laico deve ser para todos e não apenas para os evangélicos como se vê. Além disso, exigimos respeito aos nossos espaços. Quanto mais igrejas na nossa cidade, menos bocas de fumo, violência e delinqüências juvenis. O combate à compra de votos é um bandeira da igreja de Jesus. Através da política também promovemos o bem estar do nosso povo.

A Tribuna – A política está sendo vista como algo ruim?
Astério – Por causa dos escândalos, mas é um processo de depuração e de limpeza. Os bons políticos vão ficar. Democracia é um dom de Deus. Teremos eleição no ano que vem. Chegou à hora de o povo fazer a limpeza. Temos uma boa justiça no Brasil. No Acre, melhor ainda. É preciso usar a espada com a balança. Tem gente que quer que a justiça use só a espada, a força bruta. Outros só a balança. Tem que usar os dois com destreza. Por outro lado, o Poder Legislativo deveria estar na vanguarda das mudanças no país. Creio que depois desse processo as instituições sairão mais fortalecidas. Temos maturidade para isso.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Voto ético

Representantes do Tribunal Regional Eleitoral - TRE, da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB estarão nesta quinta-feira, 1º de julho, participando da sessão. O objetivo é debater e discutir o "Voto Ético", "Voto não tem preço, tem consequencia". A sessão será realizada a meu pedido e aprovada por todos os vereadores.