sábado, 25 de maio de 2013

Operação G7, Carlos Sassai e seu carrão!

Fui a uma loja "das antigas". Lembro dela na Marechal Deodoro, ao lado da Construacre, Hotel Raijoman, lanchonete  do Tibúrcio. Perto da  Acrevelinda (aonde hoje é o banco Itaú). 

Um funcionário, ao perceber minha presença, com um sorriso irônico, fala bem alto:

_ Passei agora na frente da Policia Federal tinha uma japonesinha em um carrão gritando e chorando porque o marido dela estava preso!

Em seguida se desmanchou em uma boa gargalhada, uma espécie de êxtase. Falou novamente buscando a aprovação dos colegas.

_ E verdade, ela tava em um carrão, um carrão bem bonito, desses carrão, sabe, né!? É, aos gritos, na frente da Policia Federal, chorando...era a mulher do Carlos Sassai.

Mais uma sessão de gargalhada estridente, porém, sem o brilho da alegria. Com o sabor amargo das vinganças. Olhei para ele e disse, já que queria me chamar atenção. A conversa era comigo.

_ A mulher do Carlos Sassai está morta. Durante uma depressão profunda ela, num gesto desesperado, ateou fogo no corpo. Foi uma dor muito grande, uma tragédia terrível para a família, amigos. Imagino a dor. Com certeza, não era ela na frente da Polícia Federal em um carrão como você está dizendo.

 Me olhou furioso, gaguejando me disse:

_ Sei... que era num...carrão, uma japonesinha gritando e chorando...na frente da Policia Federal... num carrão. Tenho raiva desse Sassai, só anda num carrão, deve a todo mundo. 

Outros funcionários entraram na conversa. Depois ele mesmo disse que era evangélico e da oposição. Não gostava de ninguém do governo, muito menos do PT, nem do Sassai e do seu carrão. (um direito que lhe assiste).

Porém, ao sair de lá fiquei pensando:

_A revolta do funcionário não era com a possibilidade de Sassai ser culpado (ou inocente) de corrupção, mas raiva e ódio porque o Sassai tinha um carrão e ele não. 

A indignação dele parece ser a de muitos. Tudo é uma questão de oportunidade...e caráter.








domingo, 19 de maio de 2013

A operação G7 da Polícia Federal

Apoio integralmente as ações de qualquer instituição que vise combater a corrupção no nosso Estado e no Brasil. A Polícia Civil do Acre e o próprio Ministério Público já desenvolvem operações nesse sentido.

Considero o governador Tião Viana (PT) inocente de qualquer ato de corrupção até que alguém possa me provar o contrário. 

Quanto aos presos na operação considero Wolvenar Camargo, Gildo César e Thiago Paiva inocentes até que a justiça os julgue. 

Em relação aos empresários presos espero também que a justiça se manifeste em instância final.

Continuo na liderança do governo na Assembléia Legislativa porque acredito em seus bons propósitos.

Se alguém, ao final do processo legal, for considerado culpado, creio serenamente que deva arcar com as consequências de seus atos. 

Não a impunidade, mas sem atropelos políticos para que não ocorram julgamentos equivocados e pessoas inocentes (em decorrência do jogo político), sejam condenados.

Que a justiça seja feita!

PS. Já manifestei meu posicionamento na tribuna da Aleac e na imprensa.