terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

"Tião Viana foi eleito senador e governador pelos pobres", diz Astério Moreira

O líder do governo na Assembleia Legislativa (Aleac), deputado Astério Moreira (PEN), usou a tribuna na sessão desta terça-feira, 19, para informar que irá apresentar um relatório da Defensoria Pública do Estado sobre o desempenho atual do órgão de forma a compará-lo com o desempenho passado. A iniciativa do deputado foi tomada depois de pronunciamento do deputado Major Rocha (PSDB) acusando o governo de não gostar de pobres por não investir na Defensoria Pública.

“Eu acabo de telefonar para o defensor-chefe, Dion Nóbrega Legal, a quem requisitei relatório sobre os dados de hoje, de ontem e do passado mais distante para a gente poder trabalhar com a verdade e justiça”, comentou Astério. “Desta forma vamos verificar o que precisa melhorar, o que está sendo feito e o que já foi feito, mas não é a mesma de 10 anos atrás e não é o caos, nem a calamidade pública que se coloca aqui”, retrucou o líder governista, lembrando que serão contratados 12 novos defensores nos próximos dias.
Astério reconhece, porém, que é preciso melhorar porque a população tem uma demanda muito alta e precisa de defensor. “Mas a população tem sido muito bem atendida, pois eu tenho o testemunho das pessoas que eu encaminho para lá”, afirmou.
O deputado lembrou que teve um quadro em seu programa de TV onde dois defensores atendiam a telefonemas dos telespectadores e os orientavam ao vivo sobre os caminhos que precisavam trilhar para solucionar suas demandas. “Mesmo assim eu vejo que a Defensoria Pública precisa de melhorias, assim como esta Assembleia, a Saúde, a Educação, a Segurança e o transporte coletivo”, argumentou Astério.
Finalizando, o parlamentar disse que é muito frágil o argumento oposicionista de que o governador não gosta de pobres. “É um argumento frágil, incompetente e mesquinho, diminui quem usa este tipo de argumento. É preciso sabedoria e discernimento para criticar. O governador foi o senador mais votado, foi eleito pela maioria pobre da população, seu irmão é senador eleito pelos pobres, então não tem porque este argumento”, rebateu Astério.



quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013


Astério Moreira lembra preso submetido a “roleta russa”

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Astério Moreira lembra preso submetido a “roleta russa”
O deputado Astério Moreira (PEN), líder do governo na Aleac, lembrou que está há dois anos denunciando as atrocidades cometidas pela polícia boliviana contra presos brasileiros na Vila Bush. Ele relembrou uma história que contou na tribuna recentemente sobre os tempos em que era vereador em Brasileia e foi chamado para socorrer um acreano preso em Cobija.
“Quando nós chegamos na delegacia ele se agarrou em meus pés pedindo pelo amor de Deus para que eu não deixasse ele preso, pois os policiais estavam brincando de roleta russa na sua cabeça”, relatou Astério. O deputado também lembrou que no ano passado a Aleac foi quase inteira para Brasileia para estudar uma forma de solucionar o problema de um mototaxista preso, mas que depois de um dia inteiro de debates nada de concreto foi realizado.
Segundo Astério, a relação entre brasileiros e bolivianos na fronteira nunca foi muito serena, mas se tornaram mais problemáticas depois da ascensão do presidente Evo Morales. “Hoje em dia o país tem os chamados tribunais populares, organizado de improviso para julgar, condenar e aplicar a pena no meio das ruas. Em poucos minutos eles decidem se dão uma surra, decepam uma mão ou matam a pessoa acusada de cometer um crime”, explicou.
Para Astério, em curtíssimo prazo, a solução mais adequada para os brasileiros presos na Vila Bush é a contratação de um advogado boliviano para atendê-los e intercerder em seu favor nas cortes internacionais e nos órgãos de defesa dos Direitos Humanos. “Aliás, eu gostaria de saber o que estão fazendo as entidades de direitos humanos do Acre, as igrejas, a OAB”, questionou Astério. (Agência Aleac)

sábado, 9 de fevereiro de 2013


JORNALISMO POLÍTICO

Por trás do discurso maniqueísta

Por Luciano Martins Costa em 05/02/2013 na edição 732
Comentário para o programa radiofônico do OI, 5/2/2013
 
A eleição dos dirigentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados produz um conjunto de reportagens que merece uma observação mais acurada dos leitores de jornais. Antes, porém, é conveniente rever as ideias do sociólogo alemão Herbert Gans, descritas em artigo publicado pelo Laboratório Nieman de Jornalismo, da Universidade Harvard, e reproduzidas neste Observatório (ver “Sociólogo defende jornalismo em prol da democracia”), no qual ele argumenta que os jornalistas devem repensar sua forma de trabalho como contribuição para a democracia no século 21.
Trata-se, resumidamente, de uma crítica à forma como a imprensa cobre assuntos importantes, deixando vácuos imensos de informação para serem preenchidos pelas opiniões de colunistas. No caso da política, observa o pesquisador, a falta de profundidade se percebe na preferência dos jornais por reproduzir decisões, ações e discursos de políticos eleitos, omitindo os processos por trás desses eventos.
A crítica se encaixa perfeitamente no caso da imprensa brasileira, com a mesma e grave consequência: a demonização do poder político – portanto, da democracia – e o isolamento entre a sociedade e seus supostos representantes.
O exercício da crítica, essência do jornalismo em política, exige mais do que reproduzir acusações contra parlamentares, embora essa seja uma tarefa fundamental. É preciso que o ânimo da crítica vá além dos fatos isolados e penetre na busca das causas de tantos escândalos.
Por exemplo, a acusação que se faz ao novo presidente do Senado, Renan Calheiros, de se haver beneficiado de notas frias para justificar o uso de verbas de representação, precisa ir além do fato em si e mostrar sua conexão com a prática generalizada, que parece comum a muitos parlamentares, de gastar descontroladamente os recursos e depois deixar a justificativa nas mãos de assessores – que fazem qualquer coisa para fechar suas planilhas.
Essa prática, aliás, não é exclusiva dos congressistas. Também é usada por executivos em visita à capital federal, por dirigentes de empresas estatais, prefeitos, lobistas e quem quer que seja obrigado a prestar contas de seus gastos.
Até mesmo jornalistas podem ser vistos pedindo notas fiscais em valor superior ao que foi gasto em restaurantes, para justificar suas despesas de trabalho, mas isso é assunto interno de cada empresa. A imprensa deve estar de olho naqueles que prestam contas de gastos feitos com dinheiro público.
O segundo plano
Evidentemente, tal prática generalizada não pode ser confundida com o desvio de milhões de reais do orçamento para empreiteiras associadas a doadores de campanha, nem com a destinação de verbas para organizações não governamentais de fantasia e consultorias de fachada.
O que se discute aqui é o ânimo da imprensa, que se esgota no primeiro indício, conforme o personagem acusado, e se desvanece quando aparecem os sinais de que a mesma irregularidade permeia todo o sistema. Como diz o sociólogo Herbert Gans, é preciso ir além dos fatos isolados e questionar o modelo da representação política.
Do modo como é feita a cobertura da política nacional, o resultado mais visível não é o desenvolvimento do senso crítico que, teoricamente, levaria o eleitor a fazer escolhas mais adequadas de seus representantes. O que tem resultado da cobertura crítica, porém personalizada, partidarizada e limitada, é o descrédito das instituições republicanas. O discurso da imprensa é maniqueísta.
Expressões como “Sob velha direção – os novos donos do Congresso”, como a estampada na primeira página do Globo de terça-feira (5/2) apenas alimentam essa ojeriza do cidadão contra o político, e podem contribuir para minar os valores democráticos.
Os novos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, tomam posse sob suspeitas gerais, alimentadas por um noticiário que deveria ir mais fundo. Sem penetrar naquilo que Gans chama de “segundo plano” do processo político, o público tende a considerar que “todo político é ladrão” e que toda acusação tem fundamento.
Alves abre o ano legislativo confrontando o Supremo Tribunal Federal, o que agrava ainda mais o quadro, porque, embora ele estivesse claramente se dirigindo ao público interno, como uma satisfação pelos votos de seus pares, o que passa para a sociedade é a impressão de que uma quadrilha se apossou do Congresso e, de lá, desafia os deuses da Justiça.
Nem toda acusação tem fundamento, nem todos os políticos são desonestos e nem tudo no Judiciário é Justiça.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013


Astério diz que debates serão no campo ético
O líder do governo na Assembleia Legislativa (Aleac), deputado Astério Moreira (PEN), usou a tribuna na sessão desta quinta-feira, 7, para enaltecer a forma como foi conduzido o processo de composição da nova Mesa Diretora da Casa. Ele lembrou os tempos passados, quando existiam interferências na escolha dos nomes. Para Astério Moreira, os parlamentares que compõem a oposição e a base de apoio do governo, atuam para garantir o desenvolvimento do Estado e o bem-estar da população acreana, mesmo com algumas diferenças.


“Mesmo em campos de atuação diferentes, temos um ideal comum que é o bem-estar da nossa comunidade, e isso deve ser preservado. Posso defender meu ponto de vista sem baixarias e quero me propor, como líder do governo, a manter um bom relacionamento com todos os parlamentares”, disse.

Astério Moreira destacou o papel da imprensa, afirmando que tem um respeito pelos profissionais da área afirmando que o trabalho dos jornalistas é importante para a democracia. “Sou jornalista e sei como é importante o papel de cada um dos nossos colegas jornalistas para a democracia”, afirmou.

Ele ressaltou ainda a importância do cargo da Ouvidoria, que será ocupado pela deputada Antônia Sales (PMDB), lembrando que é uma função de fundamental importância para o Poder Legislativo. Para Moreira, a escolha de Antônia Sales, que é da oposição, é uma verdadeira demonstração de maturidade dos parlamentares da base de apoio do governo.

Sobre a denúncia apresentada pelo deputado Gilberto Diniz (PTdoB) acerca do pagamento do 14º salário, ele afirmou que a própria Secretaria de Educação está trabalhando e orientando os servidores que ainda não receberam o benefício.

“Somente aqueles que tinham contrato provisório é que não receberam o 14º salário, mas agora eles estão recebendo. Foi feito um concurso simplificado e aqueles que foram aprovados já vão receber o benefício. Quem tinha contrato provisório e não passou no concurso está sendo orientado a tomar as medidas necessárias para receber. Afirmo que todas as pessoas que têm direito vão receber o 14º salário”, informou.
Foto: J. Simão
Agência Aleac

Deputados reconhecem liderança de Astério Moreira e fazem elogios

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Com poucos debates entre a base do governo e a oposição, a sessão ordinária desta quinta, 7, na Aleac, foi de elogios ao deputado Astério Moreira (PEN) pela postura ética que o conduziu ao cargo de líder do governo na Casa.
Um dos que utilizou a tribuna para comentar sobre a escolha de Astério (PEN), para ser líder do governo Tião Viana no parlamento estadual, foi o deputado Hélder Paiva (PEN). Paiva aproveitou para dizer que Tião Viana fez uma escolha acertada ao indicar o nome de Moreira para o cargo.
“O nosso governo escolheu um cidadão que tem uma visão ampla do Estado. Astério respeita e honra a oposição, isso dá um equilíbrio na democracia. Estamos ao seu lado. Conte com o nosso partido”, disse o parlamentar do Partido Nacional Ecológico.
Outro que elogiou a escolha de Astério Moreira (PEN) foi o deputado Moisés Diniz (PCdoB). Para o comunista que foi líder do governo da Frente Popular durante 6 anos, os desafios são muitos, mas que o deputado do PEN saberá conduzir a liderança do governo na Aleac, sempre dialogando com a oposição.
A oposição também se manifestou. O deputado Wherles Rocha (PSDB), firmou que tem “um profundo respeito” pelo novo líder do governo.
Já em seu discurso, o deputado Astério Moreira agradeceu aos demais deputados pelos discursos que foram realizados na tribuna. Ele disse, ainda, que não poderá agradar a todos, mas que fará uma liderança baseada na ética. Para o parlamentar, o debate é fundamental na democracia e que sempre seguirá fazendo o seu papel que é defender a sociedade.
O deputado Eduardo Farias disse que seu partido, o PCdoB, estar à disposição para colaborar com o líder do governo na Casa. Farias frisou também que o projeto da Frente Popular é defendido, por ele, com convicção. “Eu defendo esse projeto porque estou convicto que é o melhor para o Acre. Eu que sou um dos construtores da FPA só tenho é desejar sucesso ao deputado Astério Moreira”, finalizou o deputado comunista.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013


Astério Moreira define oposição como "profetas da descrença"

Em seu primeiro pronunciamento como líder do governo na Aleac, o deputado Astério Moreira (PEN), disse que a oposição tem repetido muitos chavões e clichês saturados e fala como "profetas da descrença, do desânimo e da baixa estima". “Com todo o respeito à oposição, pilastra da democracia, dizer que o Acre é um Estado virtual, que tem Saúde de Terceiro Mundo, que a Segurança Pública é um caos, que não tem emprego, são clichês já saturados, cansaram. O Acre mudou e estamos crescendo”, argumentou Astério.
De acordo com o parlamentar, entre todos os pontos da mensagem governamental o que mais chamou sua atenção foi o reconhecimento de que há 27 mil famílias acreanas em estado de pobreza e que elas estão sendo contempladas pelos programas do governo. “Este reconhecimento é uma demonstração de um governo que trabalha e que faz o que tem que ser feito e tem sensibilidade suficiente para saber que tem que fazer muito mais”, disse Astério.
Para Astério, não se pode falar no governo de Tião Viana sem fazer uma retrospectiva dos governos de Jorge Viana e Binho Marques. “São governos que se complementam num só. Agora o governo demonstra, através desta mensagem, que tem compromisso com o Acre e com sua gente e nos deixa convictos de que vamos viver os melhores dias de nossas vidas nos próximos anos”, destacou.
João Maurício
Foto: J. Simão
Agência Aleac

Astério Moreira substitui Moisés Diniz na liderança do Governo

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Astério Moreira substitui Moisés Diniz na liderança do Governo
A troca da liderança do Governo na Aleac foi anunciada no início da sessão desta terça-feira, 5, através da leitura de ofício do governador Tião Viana feita pelo 1º secretário, deputado Ney Amorim (PT). O governador agradeceu à dedicação e confiança do deputado Moisés Diniz (PCdoB) e comunicou sua substituição pelo deputado Astério Moreira, presidente do PEN.
Astério declarou que é de sua natureza dialogar para construir um entendimento, mas lembrou que também gosta de um bom debate e que tem um lado. “Eu tenho orgulho em defender o projeto vitorioso do Governo. É uma honra servir a este Governo que tem melhorado a qualidade de vida da população”, argumentou.
Moisés explicou que com a sua saída da liderança poderá dar mais atenção aos movimentos sociais e já depois do Carnaval estará realizando um grande encontro de entidades na Aleac e ajudando na organização da primeira sessão de uma casa legislativa brasileira em uma aldeia indígena, mais precisamente em Tarauacá. (Agência Aleac)